Novos pedágios deveriam entrar em operação no Paraná, a partir do próximo dia 15, mas problemas burocráticos estão atrasando o processo. A informação é da empresa espanhola OHL Brasil – vencedora dos leilões de privatização – que alega que desapropriação de terrenos e licenças ambientais, acabaram atrasando o cronograma para as construções das praças de cobrança.
Serão quatro novas praças no Paraná: São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Rio Negro e Campina Grande do Sul – que se somarão as 27 já existentes.
Os contratos de concessão, assinados no último dia 14 de fevereiro, prevêem que os seis primeiros meses serviram para os trabalhos iniciais, que incluem a melhoria da pavimentação das pistas, sinalização vertical (placas e indicadores), sinalização horizontal (pintura de faixas de rolamento), iluminação e dispositivos de segurança, entre outras obras.
Apesar de licitados no ano passado, os novos pedágios terão valores bem inferiores aos que hoje são praticados no Estado. Para seguir de Curitiba a Florianópolis, o motorista terá que desembolsar R$ 1,02, em cada uma das cinco praças. Na BR-116 Sul, entre Capital paranaense e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul a cobrança de pedágio será de R$ 2,54 para as cinco praças de pedágio previstas para o trecho. Na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que liga Curitiba a São Paulo, o preço do pedágio será de R$ 1,36, em cada uma das seis praças.No início da cobrança, os valores serão reajustados pela aplicação da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).