De acordo com estudos da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, o uso do equipamento pode reduzir em até 70% as mortes e lesões graves
Em um post especial do blog “Viver Seguro no Trânsito”, o especialista em trânsito Rodolfo Rizzotto, do SOS Estradas, conta histórias reais para mostrar que os números de morte de caminhoneiros por falta do uso do cinto de segurança é alarmante.
De acordo com Rizzotto, no mês passado, um caminhoneiro de 24 anos perdeu o controle do caminhão e tombou na BR-153, na região dos Campos Gerais do Paraná. Como estava sem o cinto de segurança, ele foi projetado para o lado da janela do carona, rompendo o vidro. Além disso, a carreta tombou sobre o seu corpo.
Ainda de acordo com Rizzotto, em outro acidente na BR-163, trecho entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde (MT), dois caminhões colidiram em 26 de junho. O carreteiro sem cinto foi arremessado para fora do veículo e não resistiu aos ferimentos; e o outro, apesar do tombamento do seu caminhão, sobreviveu sem nenhum ferimento e atribuiu o ocorrido ao fato de estar utilizando o cinto de segurança.
Segundo estudos da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, o uso do cinto de segurança pode reduzir em até 70% as mortes e lesões graves, mas infelizmente muitos caminhoneiros ainda teimam em não usar. Essa é a categoria que mais morre no exercício da profissão, mas muitos resistem ao utilizar o cinto.
O mesmo ocorre com muitos profissionais que vivem atrás do volante, inclusive taxistas, que muitas vezes dirigem sem usar o cinto. Quem é condutor profissional, tem obrigação em usar o cinto de segurança e fazer com que seus passageiros também usem. Além do mais, a utilização do item, também pode evitar acidente. Numa manobra de risco na estrada ou área urbana, o cinto retém o corpo do motorista junto ao assento, o que permite manter o controle do veículo. Com o corpo solto no banco, o condutor perde facilmente a condição de dirigir.
Apesar de todos os avanços tecnológicos, o cinto de segurança de três pontos inventado pelo engenheiro sueco Nils Bohlin há 60 anos, continua sendo o equipamento que mais salva vidas. Só não usa quem não dá o devido valor a ela.
Fonte: Seguradora Líder