Uma carreta Scania, de Jandaia do Sul, carregada com fermento de usina, bateu em dois ônibus, um caminhão e passou por cima de um rolo compressor ontem, por volta de 17h30 de ontem, na PR-317, quilômetro 110, na saída de Maringá para Campo Mourão, a dois quilômetros do aeroporto.
Não houve mortes, mas, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, quatro pessoas , duas com ferimentos leves, uma com ferimentos médios e outra em estado grave foram conduzidas a hospitais de Maringá.
A pista onde ocorreu o acidente está em obras, com a restauração do acostamento. A conservação da rodovia é de responsabilidade da concessionária de pedágio Viapar.
O acidente provocou um engarrafamento de dois quilômetros numa das pistas da rodovia, sentido Maringá Campo Mourão. No momento da batida, máquinas da empresa Weiller, que presta serviços à Viapar, trabalhavam na pista. Havia sinalização para os motoristas alertando sobre o trabalho na pista.
Todos os veículos envolvidos no acidente estavam na mesma direção (Maringá Campo Mourão).
Dois ônibus reduziram a velocidade ao se aproximar do trecho em obras. Atrás, vinha a Scania, que bateu na traseira de um dos ônibus, que levava três trabalhadores da Weiller, projetando-o contra um caminhão também da Weiller, que estava parado no acostamento.
O segundo ônibus, da empresa Vinhos Paschoetto, também conduzia trabalhadores e foi atingido pela Scania, sendo lançado para o outro lado da pista. A carreta continuou a trajetória de destruição e passou por cima de um rolo compressor de pequeno porte, que se incendiou. Após abalroar o maquinário, a Scania caiu em uma vala no canteiro central.
O motorista da carreta, André Manoni, 24, disse que viajava a 80 quilômetros por hora e que a sinalização estava muito “em cima da obra e não deu tempo de segurar”.
Em ordem
O trecho estava sinalizado, garante o capitão Ademar Paschoal, da Polícia Rodoviária Estadual
Manhoni aparentava estar chocado e não quis dar detalhes do acidente. O capitão Ademar Paschoal, da Polícia Rodoviária Estadual, disse que o trecho estava sinalizado e que a polícia vai investigar as causas.
Versões
Por volta de 19 horas, a Polícia Rodoviária Estadual ainda orientava motoristas e cuidava do local, onde ainda havia um ônibus, o caminhão da empreiteira e a carreta tombada no canteiro central.
O trânsito era lento e as informações sobre feridos eram desencontradas. Não se sabia ao certo quantas pessoas havia nos dois ônibus.
A Viapar, que terceirizou a obra, disse (diferentemente da Polícia Rodoviária) que não houve feridos graves e que acompanha e monitora as obras.