Uma colisão entre um veículo Gol e um ônibus terminou de forma trágica, com quatro pessoas mortas e uma ferida. As vítimas pertencem à mesma família. O acidente aconteceu no início da noite de ontem, na BR-116, próximo ao viaduto da Aerolândia.

Duas das crianças mortas tinham sete e oito anos e a terceira era um bebê com apenas nove meses . Quatro pessoas de uma mesma família morreram e uma ficou ferida em um acidente ocorrido no início da noite de ontem. A colisão entre um veículo Gol e um ônibus aconteceu na BR-116, próximo ao viaduto da Aerolândia, por volta das 18h20min. De acordo com o condutor do veículo, José Ribamar de Oliveira, ele havia parado no acostamento da BR-116, sentido Interior-Fortaleza, para tentar consertar a luz de pisca do carro, que estava com problemas. “Quando voltava para o veículo, notei um ônibus vindo na direção do meu carro. Entrei em desespero e fiquei acenando para o motorista, para ele prestar atenção. O condutor tentou desviar, mas não deu mais tempo”, explica Ribamar.

Carlos Daniel Queiroz, sete anos, ainda foi retirado do carro com vida, mas morreu enquanto era atendido por patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As outras vítimas foram socorridas para o Instituto José Frota (IJF) por ambulâncias dos Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a assistência social do IJF, no hospital morreram Gustavo Queiroz, oito anos; Eloisa Queiroz, de apenas nove meses; e a mãe das três crianças, Soraia Queiroz de Oliveira. A assistência não soube informar sobre o estado de saúde de Maria Queiroz, avó das crianças e esposa de José Ribamar.

O veículo Gol ficou completamente destruído. Sangue, vidro e metal retorcido eram vistos dentro do carro, que ficou sem o capô, esmagado porque o veículo acabou indo parar sob o ônibus, que colidiu direto na traseira do carro. Entre os pertences visíveis no Gol, além de uma mala, um carrinho de bebê estava à mostra. “O meu carro entrou embaixo do ônibus e ainda foi arrastado por uns 15 metros, tamanha foi a força do impacto”, relata José Ribamar.

O motorista do ônibus, pertencente à empresa Vale do Jaguaribe, fugiu sem prestar socorro às vítimas. A PRF estava colhendo o depoimento de testemunhas, e não soube informar se havia passageiros no ônibus. O clima entre os parentes das vítimas e um representante da empresa chegou a ficar tenso, pois o funcionário queria retirar o ônibus do local do acidente antes de a perícia chegar. A tensão foi resolvida com a intervenção da Polícia Rodoviária, que abrirá
inquérito para apurar as causas do acidente.