Boa parte das locadoras que funcionavam no Estado não existem mais. As poucas que sobrevivem tiveram que fechar algumas de suas lojas, ficando apenas com uma, situada em região mais centralizada na esperança de atrair clientes. Outras reduziram o horário de funcionamento, e deixaram de abrir nos períodos da manhã e da tarde para abrir só à noite.
Esse é um dos efeitos provocado pela informalidade no Estado, um problema que cresce a cada dia e escolhe como alvo principal o comércio formal. Há alguns dias os próprios empresários e lojistas reconheceram o ano de 2007 tem sido o pior de todos em termos de aquecimento. Até agora, nem mesmo as data festivas, como o Dia das Mães, por exemplo, estão com cara de boas novas.
“O contrabando é uma coisa ruim, pois além de atacar a economia do Estado negativamente, acaba trazendo a violência. Isso porque já constatamos que os contrabandistas geralmente acabam indo para o tráfico, e com isso planejam esses assaltos que vêm acontecendo na cidade. Tudo com o interesse de fazer circular mais dinheiro no mundo das drogas”, declarou o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Peregrino Silveira.
O inspetor disse que o problema maior está com a travessia de CDs e DVDs virgens e piratas. No ano passado, 250 mil produtos foram apreendidos de uma única vez. E não muitos dias atrás, 130 mil também foram pegos em uma fiscalização promovida pela PRF.
“É uma situação quase que sem controle. Até poderíamos intensificar as fiscalizações que certamente o número de apreensões iria aumentar consideravelmente. Mas o contrabando é tão forte que nem o depósito da receita Federal suportaria o material apreendido”, completou o inspetor.