-Sem o cinto, as chances de se machucar em um acidente são quatro vezes maiores, e não apenas para os ocupantes do banco dianteiro.

-Na hora de um acidente, o passageiro de trás é jogado contra o banco dianteiro com o peso de um elefante. Uma pessoa com 70 quilos, viajando no banco braseiro, no caso de uma batida a uma velocidade de 50km/h, seu peso passaria, no impacto, para 1.050 quilos.

-Em um levantamento feito pelo Hospital Sara Kubitscheck de Brasília, revela que de cada dez vítimas de acidente de trânsito atendidas pelo hospital, três estavam no banco traseiro, e não usavam o cinto de segurança.

-30% das lesões fatais em colisões foram causadas porque a vítima bateu contra o volante.

– Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 70% das pessoas que morrem ou sofrem lesões em batidas estavam no banco de trás do carro. Outro dado aponta que 80% das mortes de motoristas e passageiros do assento da frente poderiam ser evitadas se os ocupantes estivessem utilizando o equipamento. O uso correto do cinto também reduz em até 60% o risco de falecimento;

– As condições inadequadas de transporte foram responsáveis por 25% das mortes de crianças e adolescentes por causas externas (violência e acidentes) registradas no Brasil em 1998 – 5.565 de um total de 21.692 óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde;

-Sete de cada dez pessoas que chegam ao Hospital Sarah e viajavam no banco traseiro sem cinto de segurança, sofreram lesão medular nos acidentes em que foram vítimas, e quem viaja no banco traseiro sem cinto de segurança corre grandes riscos de graves ferimentos e pode matar o ocupante do banco da frente, mesmo que ele esteja usando o cinto de segurança;

-O cinto de segurança foi projetado e utilizado durante a 2ª guerra mundial para que os pilotos de avião que precisassem fazer pousos forçados não fossem jogados para fora da aeronave. Comprovada a qualidade, a industria automobilística aproveitou a invenção para trazer mais segurança aos ocupantes do veículo;

Observação: As informações abaixo tiveram como fontes: cartilha Abramet e Michel Kalil dos Reis (loja Alô Bebê, Alô Kids).

Acessórios de transporte disponíveis no mercado e uso por faixa etária

* cintos de segurança infantil (condenado pelos especialistas)

Tipo colete – é preso no encosto do banco traseiro ou no cinto de segurança do veículo e permite que a criança se movimente livremente
Faixa etária: de 1 a 11 anos
Preço: em torno de R$ 40,00

Bebê-conforto – em formato de “concha”, deve ser instalado no sentido inverso ao da posição do banco traseiro, o que evita que a cabeça do bebê seja submetida a trancos em freadas e colisões.
Faixa etária: de 0 a 1 ano ou até 9 kg
Preço: de R$ 130,00 a R$ 220,00

Cadeirinha – com ou sem braços, serve para crianças que já possuem controle do pescoço e da cabeça. Possui cinto de cinco pontas, que passa pelas regiões torácica e abdominal e pelo meio das pernas da criança.
Faixa etária: de 1 a 4 anos ou 9 a 18 kg
Preço: R$ R$ 150,00 a R$ 1.020 (a mais cara é um modelo com quatro posições de inclinação, que pode ser usada desde o nascimento)

Poltrona – tem reclinação e bordas laterais que permitem mais conforto à criança que dorme no carro. Permite o uso do cinto de segurança do próprio veículo, que “abraça” a poltrona e a criança e passa por direcionadores para chegar à altura ideal em relação ao pescoço.
Faixa etária: 4 a 12 anos
Preço: R$ 240,00 a R$ 330,00

Bancos de elevação – (Booster), assento que suspende a criança até ela atingir a altura necessária (1,45m) para o uso do cinto de segurança, que deve, obrigatoriamente, ser o de três pontos. Também fica afivelado ao cinto.
Faixa etária: 4 a 12 anos
Preço: R$ 60,00 a R$ 80,00