A ponte sobre o Rio Piranhas, no município de Jucurutu, é uma importante obra, cuja conclusão, permanece em compasso de espera por parte da população. Quando o Rio Piranhas está com um nível elevado, como ocorreu no início deste ano, fica impossibilitado o tráfego para a BR-226 por uma passagem molhada, o que ocasionou a suspensão da exportação de ferro, oriunda do Pico do Bonito. Com 90% de recursos do governo federal, a obra foi delegada ao DER.O diretor do órgão, engenheiro Jader Torres, disse que a previsão dada pela Empresa Industrial Técnica – EIT, é de concluir a referida obra no mês de setembro.
Segundo ele, a diminuição do ritmo de trabalho nos últimos meses esteve vinculada ao elevado nível do Rio Piranhas e questões de desapropriação de terrenos, pertencentes a particulares, localizados em áreas que estão incluídas no trecho da obra. Com 352 metros de extensão, a previsão de custo é de 9 milhões, 97 mil, 854 reais. O valor executado, foi de 5 milhões, 279 mil, 793 reais. O governo do Estado entrou com 10% do valor total da construção da ponte e é a quem está delegada a obra, através do DER. Quando concluída, a ponte vai viabilizar o escoamento da produção agrícola e exportação de minério de ferro, interligando os Estados da Paraíba e Ceará.
Quando o nível do Rio Piranhas sobe, o acesso de quem vem por Currais Novos, São Vicente e Florânia, tem que ser feito por Jucurutu, seguindo por Caicó ou indo por São Rafael até a BR û 304. Jáder Torres salienta que enquanto a população aguarda a importante obra, já está se beneficiando de três importantes trechos de recapeamento asfáltico, realizados pelo governo do Estado. 54 quilômetros da rodovia ligando Caicó a Jucurutu, 57 quilômetros – Caicó/Acari e 12,86 km, de Ipueira a São João do Sabugi, todos restaurados.