Uma investigação do Ministério Público Federal de Pato Branco sobre a Operação Tapa-Buracos impede que o Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) prossiga com as obras de revitalização da BR-158, no trecho entre Pato Branco e Coronel Vivida.

A empresa Xingu Construtora Ltda., vencedora da licitação realizada pela superintendência do Dnit no Paraná, já restaurou os primeiros dez quilômetros, entre Coronel Vivida até a ponte sobre o Rio Chopim.

Mas as obras não podem prosseguir no trecho entre o rio Chopim e Pato Branco, porque o Ministério Público Federal quer uma perícia na quantidade de massa asfáltica utilizada na operação tapa-buracos no primeiro semestre de 2006. O MP acha que o valor de R$1,77 milhão pago à empresa Construtora Convia foi superfaturado.

O Dnit garante que todas as empresas contratadas na operação tapa-buraco no Paraná foram obrigadas a oferecer um desconto de 20% sobre os preços de referência do órgão. Segundo o superintendente regional do órgão no Paraná David Gouvêa, os valores do PETSE (sigla oficial da operação tapa-buracos) foram estabelecidos com base nas condições da rodovia e na quantidade de massa asfáltica a ser utilizada na operação.