O superintendente do DNIT, José Ribamar da Cruz Oliveira, participa nesta quinta-feira, em Brasília, da reunião entre a direção geral do órgão e os dirigentes da Camter – emprega responsável pelas obras de duplicação da BR-364 em Porto Velho, no trecho entre Candeias do Jamari e acesso ao Campus da Unir.
A obra, paralisada por determinação do TCU, que encontrou indícios de irregularidades na execução do contrato, teve seu reinício autorizado depois de uma consistente exposição de motivos protocolada por Oliveira. O diretor do DNIT chamou a atenção dos ministros para o que classificou como “efeitos colaterais” das medidas adotadas, já que a paralisação das obras implica em sérios prejuízos para os investimentos já realizados e, mais importante, em risco de novos e trágicos acidentes, especialmente no cruzamento com a avenida Jatuarana.
José Ribamar Oliveira conseguiu sensibilizar os ministros do TCU, que inclusive citaram trechos de seu memorial no relatório que possibilitou a retomada da obra, exigindo, porém, que a empreiteira aceite abater, no custo final do trabalho, os valores acordados quando da assinatura do contrato.
Ele manifestou ontem seu otimismo em relação à continuidade das obras, já que qualquer outra decisão poderá implicar em danos incontornáveis para os trabalhos já realizados e maior carga de desconforto para a população e usuários da BR-364 de uma forma geral. Não se pode esquecer, segundo ele, que o fim das obras estava previsto anteriormente para o mês de setembro, coisa que agora não será mais possível.
“De qualquer forma – disse – é importante a imediata retomada das atividades da empreiteira, aproveitando o tempo que ainda resta até o reinício do período das chuvas, que torna impraticável qualquer ação no leito da rodovia”. Oliveira espera convencer nesta quinta-feira os dirigentes da Camter a aceitar as determinações do Tribunal de Contas da União, para que possa trazer na bagagem a boa notícia para Porto Velho.