Mão-de-obra será utilizada pela empresa Egesa Engenharia, apenas em Mamanguape Cerca de 200 empregos diretos e indiretos serão criados apenas no município de Mamanguape com as obras de duplicação da BR 101 Nordeste, que compreende os lotes três e quatro (até a entrada de Lucena). Segundo Marco Aurélio, engenheiro responsável da Egesa Engenharia, o processo de seleção para contratação desses funcionários temporários deve começar após a Secretaria de Meio Ambiente do Estado liberar os últimos documentos para construção da duplicação.

“Só depois dessa liberação é que vamos começar o processo de seleção. Os trabalhadores irão trabalhar especificamente na mão-de-obra braçal, auxiliando engenheiros, operando placas de ‘pare e siga’, mecânicos e frentistas”, disse Marco Aurélio.

Além da Egesa – responsável pelo lote quatro –, outras quatro construtoras também ganharam a licitação do Ministério dos Transportes para trabalhar na duplicação: Via Engenharia, CR Almeida e Enza, no lote três e ARG também no lote quatro. Cada uma será responsável pela contratação de mão-de-obra para sua área de atuação.

Na Paraíba serão duplicadas cerca de 70 Km de estradas que custarão ao Tesouro Nacional R$ 429 milhões. Toda a obra no Nordeste está orçada em R$ 1,5 bilhão. Para as obras desse ano, o Ministério dos Transportes estará liberando R$ 40 milhões e no ano que vem R$ 250 milhões para todos os lotes da Paraíba. Ainda segundo Expedito Leite, as outras verbas são liberadas de acordo com o andamento das obras. Neste ano já foram liberados R$ 100 milhões para as obras da face sul.

A previsão é de que a obra de duplicação dure dois anos e meio para concluir.