A matriz econômica de Mato Grosso do Sul esteve sempre ancorada pela produção de soja e a criação de gado de corte. Há algum tempo, as usinas produtoras de etanol a partir da cana-de-açúcar, e as florestas plantadas apresentam-se como novos pólos de geração de emprego e renda para o Estado, diversificando as atividades e ampliando as possibilidades comerciais.

Um dos entraves para o melhor desempenho da economia sul-mato-grossense restringe-se a logística de distribuição, dificultado pelas condições das estradas em todo o País. Em Mato Grosso do Sul, a malha viária é composta por aproximadamente 3.300 quilômetros e até 2010, o governo estadual espera construir 500 quilômetros em estradas novas, com investimentos de R$ 400 milhões.

A Secretaria de Obras Públicas (Seop) conta hoje com 50 frentes de trabalho em andamento somente na construção de novas estradas. Para melhorar a qualidade da malha viária já existente, a partir de 2009 será implantado o serviço de conserva corretiva rotineira, já executado em outros estados e pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).

Pelo projeto, as estradas foram divididas em 10 setores para dinamizar as ações de conservação das estradas. “Em todos os pontos do Estado, será possível ver gente do Estado atuando no momento do problema. Se surgir um buraco, se houver necessidade de ampliar o acostamento ou melhorar a sinalização, o atendimento será imediato. Tudo isso será feito para trazer mais seguranças aos motoristas e a todos que utilizam as rodovias estaduais”, explica Marco Aurélio Pereira, secretário-adjunto da Seop.

O Setor 1 abrangerá as regionais Costa Rica e Paranaíba, com extensão total de 345,6 quilômetros. No setor 2 está a regional Três Lagoas, com 292 quilômetros, divididos em seis estradas. Já o setor 3 compreende a região de Nova Andradina, totalizando 327 quilômetros.

O setor 4 possui 311 quilômetros entre seis estradas e fica na região de Naviraí. O município de Dourados é o centro do setor 5, com 325 quilômetros distribuídos em 10 trechos de rodovias. Com 327,95 quilômetros, o setor 6 está na região de Amambai.

Ponta Porã é a região predominante do setor 7, com extensão de 315,4 quilômetros. Na região 8, ficam unidos as regiões de Bela Vista e Jardim, no total de 361 quilômetros. Maracaju é do setor 9 com 314 quilômetros em 5 estradas. Por último, o setor 10 abrange Campo Grande, Coxim, Miranda e Rio Negro, com 398,27 quilômetros.

O projeto de conserva corretiva rotineira entra em funcionamento em janeiro de 2009, uma vez que as empresas responsáveis pelos serviços já foram selecionadas por licitação.