O comandante da 1ª Companhia do Comando Rodoviário de Santa Cruz do Sul, major Marco Aurélio de Almeida Medeiros, informou que está organizando uma força-tarefa para aumentar o policiamento na área urbana da RSC–453, em Venâncio Aires, onde três pessoas já morreram em acidentes neste ano. Ele explica que o patrulhamento na área está a cargo do Pelotão Rodoviário de Cruzeiro do Sul. “No entanto, esta equipe também é responsável por uma grande malha viária no Vale do Taquari e sofre com a falta de efetivo”, comenta.

A solução encontrada pelo major é o emprego de patrulheiros de outras unidades, como do Pelotão de Santa Cruz. “Estamos estudando os horários mais críticos, onde há mais movimento, e organizando uma força-tarefa para atuar em Venâncio justamente nestes momentos.” Almeida salienta que a movimentação de pedestres e veículos é intensa no trecho devido à presença de indústrias e bairros, e acredirta que o policiamento deve contribuir na redução da acidentalidade no local.

PROTESTOS

Os moradores dos arredores da rodovia informaram que vão suspender as manifestações, pelo menos nesta semana. O grupo, que interrompeu o trânsito por duas horas na última sexta-feira, se mostrou satisfeito com anúncios feitos ontem pela Univias, durante uma reunião com a comunidade. Conforme Cleomar Lopes, uma das lideranças locais, a concessionária adiantou que vai realizar melhorias para proporcionar mais segurança, inclusive a unificação de paradas de ônibus em um único lado da via. “Assim, os pedestres não terão que atravessar tanto a rodovia. Mas, se notarmos que isto não se tornará realidade, novos protestos acontecerão.”

CICLISTA ATROPELADO

No início da noite de ontem, um ciclista sofreu ferimentos graves ao ser atropelado na RSC–453, em Venâncio. João Soares de Oliveira, 50 anos, foi atingido por um veículo que fugiu do local. O acidente ocorreu por volta das 19h40. Conforme os bombeiros, a vítima possivelmente sofreu traumatismo craniano. Durante o fechamento desta edição, o ciclista estava passando por tomografia e o Hospital São Sebastião Mártir estudava transferí-lo para alguma UTI com mais recursos, em outra instituição, dada a gravidade dos ferimentos.