Tecnologia chega ao mercado brasileiro e promete mais eficiência e economia às empresas de logísticas e transportes. Foto: Divulgação/Omnicomm

Recém-chegada ao Brasil, a empresa Omnicomm apresenta software de alto desempenho em gestão de combustível e gerenciamento de frotas

Uma das maiores preocupações das empresas de logística e transportes no país é, sem dúvida, o controle de sua frota, seja no que diz respeito à gestão de combustível seja no tocante ao controle dos motoristas.

As constantes variáveis que envolvem o setor, em alguns casos, pode até inviabilizar negócios. Mas, uma boa notícia acaba de desembarcar no Brasil vindo diretamente da Rússia.

Trata-se de uma tecnologia avançada relacionada à gestão de combustível e ao gerenciamento de frotas e desenvolvida pela Omnicomm. Segundo a empresa fabricante, a solução oferece sensores de nível de combustível – LLS, que dão precisão de 99,2% na volumetria e no consumo; terminais telemáticos; displays e um software de gerenciamento de frotas na nuvem, o que proporciona gestão eficiente do perfil de condução dos motoristas e elimina fraudes e roubos de combustível.

O Estradas conversou com o executivo da Ominicomm, Vinícius Callegari para saber se, em termos de mercado, quais são as diferenças que envolvem Brasil e Rússia em alguns aspectos, a saber:

Frota atendida

De acordo com Vinícius Callegari, no mercado europeu, a Omnicomm é líder equipando mais de um milhão de veículos (considerando também o Continente Africano e parte do Oriente Médio). Especificamente na Rússia detém 70% do marketshare. No Brasil, a empresa tem pouco tempo de filial – um ano -, e atualmente equipa em torno de dez mil veículos, porém, já em seu portfólio grandes players do mercado e com previsão agressiva de crescimento para 2019, com meta acima de dois mil veículos a serem equipados.

Condições dos veículos

As condições dos veículos na Rússia são bem parecidas com as condições dos veículos no Brasil. Se considerarmos apenas transportadoras, o tempo médio da frota em ambos os países é de quase nove anos. De qualquer forma, a solução da OMNICOMM pode atender muito bem mesmo os veículos mais antigos que não possuem a rede CAN, buscando alguns parâmetros como RPM e velocidade de outras maneiras, além, é claro, da total acuracidade no que tange a gestão de combustível.

ROUBOS: Viagens longas aumentam o risco de roubo de combustível. Depois de instalado o sensor, empresa conseguiu atingir a marca, em alguns clientes, de 8% de economia no custo total com diesel. Foto: Aderlei de Souza

Riscos de roubo

A Rússia, assim como o Brasil, é um país considerado de terceiro mundo e que possui distâncias continentais de um ponto a outro. Viagens longas aumentam consideravelmente o risco de roubo de combustível. Não à toa, o sensor da Omnicomm se tornou tão famoso e ao mesmo tempo temido. No Brasil, já estamos atingindo a marca, em alguns clientes, de 8% de economia no custo total com diesel, pós instalações.

As operações de longa distância e mais afastadas sofrem com roubo sistêmico em que a única maneira de se detectar tal fato e desmantelar as quadrilhas é através do sensor de nível da Omnicomm e sua acuracidade imbatível.

Uso de câmeras para monitorar as rodovias

Um dos lançamentos da Omincomm no mundo é o OKO. Equipamento panorâmico de vídeo monitoramento IP que suporta até quatro câmeras. O gestor de frota pode programar em nosso software o envio de vídeos por eventos, por exemplo, a cada freada brusca ou aumento excessivo de velocidade. Também é possível buscar trechos de determinado momento do dia, de acordo com a necessidade da empresa. Este equipamento foi lançado para todas as operações no mundo, e no Brasil já está sendo testado por algumas empresas.

Observação Importante

É muito importante mencionar que os hardwares por si só, por mais acuracidade que tenham, geram ‘apenas’ informações. Se a empresa não possuir um software preparado para processar essas informações e transformá-las em conhecimento prático, que auxiliará os clientes na tomada de decisão, o potencial da solução proposta fica totalmente limitado.

Esse é mais um grande diferencial da Omnicomm, um software poderoso que entrega alto valor agregado, quando nossos concorrentes entregam apenas ‘confusão’ para a cabeça do gestor de frotas.

ECONOMIA: Sensor capacitivo é instalado diretamente no tanque, que fica em contato com o óleo diesel. Comisso, a informação é mais confiável. Foto: Divulgação/Omnicomm 

Vinicius Callegari esclareceu também sobre a margem de erro de alguns concorrentes sobre a questão da rede CAN

Na rede CAN trafegam diversos parâmetros do perfil de condução do motorista como RPM, velocidade, hodômetro, posição do pedal do acelerador, frenagem brusca, tempo de motor etc.

Dentre tantas informações que trafegam nessa rede CAN está o consumo de combustível. Apenas este item da CAN, o combustível, apresenta acuracidade muito baixa, com alta margem de erro, e é por isso que a Omnicomm utiliza o sensor capacitivo para obter tal informação, que é um equipamento instalado diretamente no tanque, que fica em contato com o óleo diesel.

Portanto, quando faz referência à falta de acuracidade da informação da rede CAN, por parte de nossos concorrentes, estamos nos limitando ao combustível. Todas as outras informações de perfil de condução têm acuracidade e podem ser obtidas pela rede CAN.

Informações: Omnicomm Brasil -https://www.omnicomm-world.com/