O governo do Paraná não irá homologar os pedidos de aumento das tarifas de pedágio feitos pelas concessionárias que atuam na região, informou a Agência de Notícias do Estado. Segundo o órgão, o índice apresentado nos últimos dias pelas empresas ficou na casa dos 4,13%. A exceção foi a Econorte, que solicitou aumentos de até 11,49%, em razão do grau tarifário inserido nos contratos de concessão.

As seis concessionárias de rodovias que atuam no Estado – Econorte, Viapar, Rodovia das Cataratas, Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia – já protocolaram os cálculos de reajuste de tarifas junto ao Departamento de Estradas de Rodagens (DER).

O secretário dos Transportes do Paraná, Rogério W. Tizzot, ressalta, no entanto, que o reajuste proposto não será homologado. O argumento do secretário é de que as tarifas são estão muito altas e que um novo reajuste pode prejudicar a economia do Estado.

Também faz parte dos argumentos do governo paranaense para não referendar os aumentos o resultado recente dos leilões de pedágio do governo federal. Na concorrência realizada no início de outubro, o deságio das tarifas nos trechos que cortam o Paraná chegaram a 62%, o que gerou tarifas entre R$ 1,02 e R$ 2,54.

Concessionárias

Os maiores aumentos foram requisitados pela concessionária Econorte. A empresa, que administra cerca de 340 quilômetros de rodovias entre o Norte e o Norte Pioneiro do Paraná, solicitou ao DER reajuste de até 11,49% em suas tarifas.

A concessionária Ecovia, que gerencia as rodovias que vão às praias paranaenses, requisitou um incremento de 4,59% nos preços cobrados para carros. Com o reajuste, a tarifa atual de R$ 10,90 pode ir para R$ 11,40.