A paralisação de parte das atividades dos policiais rodoviários federais prejudica o cálculo da quantidade de acidentes e mortes nas rodovias federais do país, de acordo com a direção do órgão em Brasília.

O protesto deflagrado a partir da 0h de ontem, segundo o Fenaprf (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais), ocorre devido ao que consideram um descumprimento das cláusulas de um acordo firmado com o governo federal.

Neste segunda-feira eles voltaram a afirmar que parte das atividades estão paralisadas devido à grave.

A categoria informa que o protesto se dá pelo não cumprimento do acordo assinado pelo governo que previa a exigência do nível superior para ingresso na carreira e o pagamento do reajuste salarial a partir do mês de julho.

Além de afrouxar a fiscalização, os policiais rodoviários federais informam que não emitiram informações online ao comando do órgão em Brasília a respeito de acidentes e infrações de trânsito.

O comando do órgão em Brasília informou no domingo que a mobilização estava dividida e que as reivindicações dos agentes já foram atendidas e, portanto, não havia razão para a greve.

As estatísticas de todo país –que apontariam as ocorrências registradas no feriado prolongado e Corpus Christi– já deveriam ter sido divulgadas, segundo a assessoria de imprensa do Departamento de Polícia Rodoviária Federal em Brasília. Apenas alguns Estados como o Rio e São Paulo já divulgaram os números.

O comando do órgão em Brasília confirma que não recebeu a informação de importantes Estados online e está ligando para cada um para obter os dados. Entre eles está o de Minas, que detém a maior malha de rodovias federais do país. Ainda não há um horário preciso de quando os dados serão divulgados.

A direção da Polícia Rodoviária Federal negou que houve paralisação das atividades dos agentes. Algumas escalas de trabalho extra não foram cumpridas. O descumprimento será averiguado e, se for o caso, haverá punição.