EXCESSO DE VELOCIDADE: Laudo aponta que uma das causas do tombamento do ônibus que matou o saxofonista da banda de Devinho Novaes, na BR-101, em 31 de janeiro, foi o excesso de velocidade. Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com relatório divulgado pela Polícia Civil, nessa sexta-feira (11), veículo trafegava a 100 km/h em trecho de 40km/h. Tombamento deixou um morto e dez feridos, em janeiro

O excesso de velocidade foi uma das principais causas do tombamento do ônibus de Devinho Novaes, no último dia 31 de janeiro, em São Sebastião, no estado de Alagoas, que deixou um pessoa morta e dez feridos, segundo o laudo divulgado pela Polícia Civil de São Sebastião (AL), nessa sexta-feira (11).

Ainda conforme os laudos, a avaliação do disco cronotacógrafo revelou que o veículo estava uma velocidade de aproximadamente 100 km/h no trecho onde ocorreu o acidente (sinistro), quando o limite máximo permitido é de 40km/h.

Segundo nota divulgada pela delegacia que investiga o caso, existem diversos fatores que podem ocasionar um sinistro, e um deles pode ser considerado a velocidade incompatível. As investigações ainda terão sequência.

O sinistro

Era madrugada de segunda-feira, 31 de janeiro de 2022, quando o motorista do ônibus do cantor sergipano Devinho Novaes perdeu o controle da direção e tombou o veículo na BR-101, no Agreste de Alagoas. Na ocasião, o saxofonista da banda, Cláudio Douglas dos Santos, conhecido como Jack Sax, de 34 anos, morreu e outras dez pessoas, incluindo Devinho Novaes, ficaram feridas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O cantor foi levado com os demais feridos para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca (AL). O saxofonista acabou falecendo no hospital.

Na noite anterior, Devinho Novaes havia feito um show na cidade de Capela, e, quando retornava para Aracaju (SE), na madrugada, o ônibus tombou às margens da rodovia.