OPÇÃO DE TREVESSIA: Obra serve de alternativa a ponte, na localidade de Morro Azul, que foi destruída pelo ciclone que passou pelo Estado - Foto: Fabricio Santos/Ascom/Selt

De acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), usuários têm opção de tráfego à ponte destruída em junho

Finalizadas as obras de construção de uma passagem emergencial, que permitiu a liberação do acesso da ERS-494, entre Três Cachoeiras e Morrinhos do Sul, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

A obra serve de alternativa à ponte, em Morro Azul, que foi destruída pelo ciclone extratropical que passou pelo Estado, em junho, causando a morte de 16 pessoas e deixando mais de 54 mil desabrigados no Rio Grande do Sul. Como a passagem é emergencial, apenas veículos de passeio e caminhões pequenos podem trafegar no trecho.

Apesar de enormes estragos causados pelo ciclone no Rio Grande do Sul, o Governo do Estado concluiu a passagem emergencial. Trabalhamos incansavelmente em busca de soluções para devolver a mobilidade e trazer mais segurança para a comunidade que trafega pelo local. A região foi duramente atingida pelas chuvas. Mas, fica aqui o alerta: os motoristas devem ter muito cuidado e trafegar com calma respeitando os limites de velocidade“, afirma o Secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.

O diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, diz que o desvio conta com uma base que receberá manutenção periódica.

EMERGÊNCIA: Construção da passagem emergencial liberou o acesso da ERS-494, entre Três Cachoeiras e Morrinhos do Sul, no Litoral Norte do RS. Foto: Fabricio Santos/Ascom/Selt

A solução definitiva para o trecho é a reconstrução da ponte. Já estamos elaborando estudos para determinar quais serviços serão necessários no trecho”, finaliza.

Nos trabalhos, coordenados pela Secretaria de Logística e Transportes e pelo Daer, foram utilizados dois caminhões, uma escavadeira e um rolo compactador. No local, na tarde da quinta-feira (29), uma retroescavadeira operava no leito do rio, para tentar retirar entulho e colocar o rio no mais próximo do curso original, alterado pelas chuvas.

Fonte: Ascom do Daer