De acordo com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), serviços contemplam 23 quilômetros da rodovia, e devem ser finalizados em 2023
Trinta por cento dos serviços que contemplam a pavimentação e construção de pontes da rodovia LMG-865, entre Limeira do Oeste e Chaveslândia, no Triângulo Mineiro, já estão prontos, de acordo com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).
Ainda de acordo com o DER, os serviços estão sendo realizados no trecho de cerca de 23 quilômetros, entre Limeira do Oeste (MG), até o trevo de acesso à BR-364, em Chaveslândia (MG). A obra faz parte do programa Provias.
Segundo o DER, operários e máquinas já fizeram serviços de terraplenagem e sub-base em 13 quilômetros da via e aplicaram a base em 10,93 quilômetros. Além disso, os serviços de drenagem da pista com a implantação dos bueiros seguem em vários pontos da estrada.
Ponte
O trecho que será pavimentado ganhará, também, uma ponte de concreto sobre o Ribeirão Lama, com extensão de 29 metros. O investimento total da obra é de R$ 41,93 milhões e a conclusão está prevista para setembro de 2023, conforme prazo contratual.
A pavimentação da rodovia, que abriga importantes usinas do setor sucroalcooleiro, vai facilitar a ligação com o canal de São Simão, integrando o modal rodoviário com o sistema hidroviário e ferroviário no Pontal do Triângulo.
Provias
Considerado o maior programa de recuperação rodoviário da última década, o Provias, do Governo de Minas, tem como objetivo reverter a situação precária em que se encontram muitas rodovias mineiras devido ao baixo investimento realizado por gestões anteriores na manutenção das estradas. O programa leva mais segurança e investimentos para o estado.
O programa conta com R$ 2 bilhões em investimentos, que estão sendo aplicados em mais de 100 intervenções em rodovias de Norte a Sul do estado.
Dos recursos destinados ao Provias, R$ 1,4 bilhão é originado do Acordo Judicial assinado com o objetivo de reparar danos decorrentes do desastre de Brumadinho, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.
Além disso, cerca de R$ 120 milhões têm origem no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre o Governo de Minas e a Fundação Renova. O restante é fruto convênios e emendas parlamentares estaduais e federais, parcerias com empresas e convênios com prefeituras.
