Às 7h15 da manhã cerca de cem moradores do Tatuquara bloquearam as duas pistas da BR 116 colocando fogo em pneus. O trânsito ficou parado nos dois sentidos da rodovia próximo a Ceasa entre Curitiba e Fazenda Rio Grande. A fila de carros chegou a cerca de sete quilômetros na saída de Curitiba segundo informações da PRF.
Os manifestantes pediam a reconstrução da Escola Estadual Beatriz Faria Ansay que foi demolida há três anos. Os moradores dizem que o fechamento do colégio está provocando transtornos para pais e alunos. Paulo Fontoura, um dos organizadores do protesto, disse que desde então, algumas crianças estão estudando em um centro esportivo próximo á rua João Bettega Júnior. Mas segundo ele, as salas de aula são pequenas demais.
Outra moradora Carolina Radaeli tem dois filhos que estudavam na Escola Estadual Beatriz Faria Ansai e também foram para o centro esportivo depois que escola foi demolida.
Já Rosana Aparecida Shneider afirma que os assaltos no deslocamento das crianças até as escolas próximas são constantes, e que está cansada de pedir providências.
O protesto foi encerrado às 8h45 da manhã. Os moradores conseguiram marcar uma reunião com representantes do núcleo de educação, que se comprometeram a estudar o problema. No entanto se não houver avanço nas negociações, os moradores prometem mais protestos na BR-116.