O relatório feito pelo secretário de Obras e Transportes, Edson Giroto, mostra que a metade das rodovias do Estado está sem condições de tráfego. As ações emergenciais – tapa-buracos – devem se concentrar em 356 quilômetros dos chamados ‘pontos críticos’.
O problema de tráfego não se restringe às rodovias asfaltadas, mas também em estradas não pavimentadas. Dos 13.920 quilômetros de estradas, 3.366 km são asfaltados, sendo que 2.010 km estão em situação razoável, mas necessitando de manutenção preventiva.
O relatório entregue ao governador André Puccinelli mostra que 1.356 km estão em situação precária, sendo 376 km em estado crítico. O secretário de Obras e Transportes reconhece que a rodovia em piores condições é a MS-080, no trecho que vai de Campo Grande a Rochedo. Essa rodovia passa a ser “prioridade zero” do governo.
A maior parte da malha viária do Estado ainda não é pavimentada. São 10.554 km de estradas sem asfalto, sendo 2,5 mil em estado razoável; 4,8 mil em situação de regular a ruim e 3,3 mil em condições críticas. Com relação às pontes, a quantificação foi feita em metros. Ao todo são 28,5 km de pontes, entre madeira e concreto. Nos 20 km de pontes feitas de madeira, 12,9 km estão em bom estado; 4,4 em situação regular e 2,8 km em condições críticas.
O relatório revela também a situação do maquinário, que começa a ser recuperado com autorização legislativa. São 544 máquinas, entre escavadeiras, caminhões e veículos de apoio. Destas, 344 estão paradas devido à falta de manutenção periódica e desgaste natural de peças. Segundo o relatório, para que essas máquinas paradas voltem a funcionar serão gastos cerca de R$ 5 milhões. As 200 que ainda apresentam condições de uso, também necessitam de cuidados preventivos. Segundo Giroto, o funcionamento de muitas dessas máquinas tem sido garantido graças ao apoio das prefeituras.