Renan Calheiros Filho disse que prioridade é liberar as conexões de Porto Alegre (RS) ao norte e sul do estado pelas rodovias BR-116 e 290
O ministro dos Transportes, Renan Calheiros Filho, disse durante visita ao estado do Rio Grande do Sul, que não vai faltar recurso para recuperar as estradas atingidas pelas chuvas no sul do Brasil.
Segundo o ministro, a BR-116 para o sul, que faz uma conexão com a BR-290, será liberada no dia 12 de maio. “Ela também está com alagamento. A gente espera liberar todo o Complexo Scharlau e a ponte sobre o Rio dos Sinos até 10 de maio, também a ligação de Eldorado até Porto Alegre. O trabalho nessas rodovias é o que nós estamos chamando de caminhos assistenciais, o dia 12 é o nosso prazo“, disse.
Ainda de acordo com Renan Calheiros Filho, os investimentos vão ser massivos para reparar o caos provocado pelas chuvas no estado. “A gente espera que os investimentos, só nas rodovias federais, passem de R$ 1 bilhão, aqui no Rio Grande do Sul. Isso a mais, R$ 1 bilhão só em virtude das chuvas. Já existia R$ 1,7 bilhão, que o estado tem para fazer suas obras. A gente estava duplicando a BR-290, concluindo a duplicação da BR-160, fazendo a travessia de Ijuí”, garantiu.
De acordo com Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), dos trechos afetados pelos temporais, seis já foram liberados, a saber:
- BR-116 (Estância Velha – Nova Petrópolis)
- BR-116 (Vacaria – Campestre da Serra)
- BR-116 (Caxias – São Marcos)
- BR-372 (Santa Maria – Caçapava do Sul)
- BR-470 (Carlos Barbosa – Montenegro)
- BR-386 (CCR ViaSul): Ponte Sul sobre Rios Taquari
Prioridades
Durante visita ao Estado do Rio Grande do Sul, o ministro deslocou-se até um dos trechos de reparos prioritários na BR-290, entre Eldorado (RS) e Santa Maria (RS), conhecido como bueiro em Eldorado do Sul. O segmento é um dos vitais para a normalização do tráfego na região. “Esses caminhos serão feitos em pedra, a gente vai elevar o nível da pista para retirar as áreas alagadas. Por isso, que só vai passar caminhão, salvamento, e depois disso, a gente só pode pensar numa liberação mais ampla quando as águas do Guaíba baixarem”, ponderou Renan Calheiros Filho.
