Amanhã, (05/12), o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, fará a entrega da Medalha do Mérito Mauá, a personalidades que contribuíram para a expansão, aperfeiçoamento e eficiência dos Transportes no Brasil. A solenidade vai ser realizada às 10h30, no Clube do Exército, localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), Quadra 02, Brasília.

A condecoração, instituída em 1965 pelo Decreto 55.475, foi extinta no Governo Collor e, restabelecida em 1999, pelo Decreto 3.047. A comenda Medalha do Mérito Mauá, símbolo de reconhecimento ao patrono da Pasta, Visconde de Mauá, é dividida em duas categorias: a Cruz Mauá e Serviços Relevantes.

Pelo Decreto de 1999, recebem a Cruz Mauá aqueles que tenham participado com “valiosa cooperação para a concretização dos objetivos previstos nos planos e programas de trabalho do setor transporte e aqueles que, pelo profundo conhecimento de técnicas próprias de suas atividades, hajam apresentado contribuição efetiva à elevação do nível de eficiência do serviço”.

Na categoria Serviços Relevantes são agraciados aqueles “que trabalharam de modo superior à natural expectativa para a expansão e o aperfeiçoamento dos transportes no Brasil”. O presidente e o vice-presidente da República, além do ministro dos Transportes, são titulares natos da Medalha, no seu grau mais elevado.

O Patrono – Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá, patrono do Ministério dos Transportes, nasceu em Arroio Grande (RS), em 28 de dezembro de 1813. No ano de 1845, levantou os estaleiros da Companhia Ponta de Areia, em Niterói, iniciando a indústria naval brasileira. Os primeiros trilhos ferroviários no Brasil também foram resultantes dos esforços do Visconde de Mauá, que colocou em operação a locomotiva Baronesa, em 1854, ligando o Rio de Janeiro a Serra de Petrópolis.

Em 1856, inaugurou o trecho inicial da União Indústria, a primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora. Irineu Evangelista de Sousa foi ainda banqueiro, político, industrial e diplomata. Recebeu o título de Barão em 1854 e de Visconde em 1874. Morreu em outubro de 1889.