Resende – Os motoristas que passam pelas estradas de Resende reclamam dos prejuízos causados pelas condições de algumas delas, principalmente das que levam à região serrana no município. Os veículos atolam ou quebram nos buracos, alguns cobertos pela água da chuva. Apesar das reclamações, uma análise feita pela secretaria de Desenvolvimento Urbano, Infra-estrutura e Segurança da prefeitura concluiu que as estradas da cidade suportaram bem as chuvas dos últimos dias na região.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Infra-estrutura e Segurança, Ruy Saldanha, o trabalho de conservação realizado ao longo dos últimos meses, em diversas vias, foi decisivo para o quadro verificado até agora.
– No caso das estradas vicinais, é muito difícil impedir totalmente que os problemas aconteçam. Temos, no entanto, atuado para corrigir esses problemas, garantindo a trafegabilidade das nossas estradas – comentou o secretário.
Saldanha lembra que a prefeitura teve que intervir em vários pontos para desobstruir, principalmente as vias vicinais, assegurando o escoamento da produção leiteira e dos ônibus.
A estrada que dá acesso ao Vale da Grama, foi um dos pontos onde a prefeitura atuou nos últimos dias. No local, uma enchente, durante o Réveillon, carregou o aterro de um bueiro, no início da estrada. Na estrada da Boca do Leão, a intensa chuva causou a interrupção de um trecho, devido à queda de uma barreira. Já na RJ-161, no trecho da Serra do Eme, próximo à Bagagem, a prefeitura tem procurado dar suporte ao departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão do Estado responsável pela conservação da via. No local, ocorreu o deslizamento de barreiras. Outro ponto que sofreu bastante com as fortes chuvas foi o acesso ao Aterro Sanitário, que esteve precário nos últimos dias. Uma equipe com pá-carregadeira, veículos e uma motoniveladora, tem atuado na via, para a manutenção e melhoria do tráfego dos caminhões coletores.
– Temos 48 estradas municipais, num total de 315 quilômetros, além de três estradas estaduais, RJ-161, 151 e 163, e inúmeras estradas particulares que dão acesso a fazendas, que somam outros cerca de 200 quilômetros. É uma extensa malha viária para darmos atenção – concluiu Ruy Saldanha.