Ministério Público de Guarulhos quer explicações sobre o fechamento da Ponte da Marginal do tietê, acesso à Via Dutra. Foto: Divulgação

Acesso à Via Dutra pela Marginal Tietê foi fechado em janeiro devido a problemas estruturais; reabertura não tem data

O Ministério Público Federal, em Guarulhos (SP), reunirá representantes da Prefeitura de São Paulo e da concessionária que administra a Via Dutra para tentar solucionar os problemas causados pela interdição da ponte de acesso à rodovia BR-116, na pista expressa da Marginal Tietê.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o local foi fechado, em 23 de janeiro, devido à constatação de problemas estruturais, e não há previsão para sua reabertura.

O objetivo da reunião é discutir o cronograma de conserto da ponte, bem como formas de amenizar os impactos da interdição, que tem prejudicado o trânsito na região e o acesso a Guarulhos.

A reunião deve acontecer no dia 26 de fevereiro e contará também com a presença de representantes da prefeitura de Guarulhos, do DNIT, da CET, da concessionária GRU Airport e da PRF.

A ponte, de responsabilidade do DNIT, é um dos poucos acessos de trânsito rápido à cidade de Guarulhos, segundo maior município do estado, com mais de 1,3 milhão de habitantes.

Além disso, a alça é utilizada por motoristas que se dirigem ao Aeroporto Internacional de São Paulo, por ser a única via de ligação à pista expressa da Via Dutra no trecho entre a capital e a região em que se situa o terminal.

“A interdição da ponte tem causado sérios transtornos no tráfego entre São Paulo e Guarulhos, prejudicando toda a sociedade. Os impactos já são sentidos pelos usuários do Aeroporto de Guarulhos, o de maior movimento do país, bem como por todos aqueles que trafegam pela Via Dutra. O conserto da ponte é urgente e imprescindível para a normalização da situação”, destaca o procurador da República Guilherme Göpfert, que convocou a reunião.

O fechamento da alça de acesso foi feito pela CET a pedido da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras de São Paulo após vistoria apontar o rompimento de uma viga de apoio da estrutura num pilar.

Em nota, a prefeitura afirmou que o problema é semelhante ao ocorrido no viaduto da Marginal Pinheiros que cedeu cerca de dois metros em novembro do ano passado. No entanto, segundo o comunicado, no caso da ponte, a estrutura não cedeu e o pilar está preservado.