Com a queda da temperatura, ocorre a neblina que é a condensação do vapor de água e aí forma-se um nevoeiro de pouca intensidade onde a visibilidade é menor que mil metros. Por isso, o fenômeno climatológico é uma preocupação a mais para motoristas que vivem nas estradas ou saem muito cedo de casa especialmente no inverno. Nesta época, quando as manhãs são mais nebulosas, há a necessidade de atenção redobrada, e a iluminação dos faróis deve estar de acordo, pois podem atrapalhar a visualização das vias.

Nas estradas há vários pontos que exigem cuidado. A Serra de Botucatu é um trecho que o motorista deve dirigir com atenção, mas há outros na SP-300 que é propenso a nevoeiro, principalmente na madrugada.

O engenheiro de desenvolvimento Lázaro Moraes da Nino Faróis explica que nos dias de nevoeiro muito baixo, para veículos que não contam com o auxílio dos faróis de neblina, o ideal é manter acesos o facho baixo do farol principal. Isso melhora a visibilidade dos demais veículos e da via. “Tão importante quanto ver é ser visto. A percepção do movimento em conjunto com a luz, torna o veículo melhor visto e evita acidentes”, afirma o engenheiro.

Já para os veículos que possuem os faróis de neblina, o correto é mantê-los acesos juntamente com as lanternas. A névoa fica suspensa e não toca a pista, e como o facho de neblina é projetado por baixo da densidade da massa de ar nebulosa – e não sobre ela – o motorista vê a pista iluminada, auxiliando a condução. “O importante é nunca utilizar o facho alto durante o nevoeiro, porque ele reflete na neblina e prejudica a visão”, aconselha Lázaro.