Mais um acidente fatal na rodovia BR-316 causou reclamação de ciclistas e a solicitação de uma ciclovia. Na manhã de ontem, por volta das 10 horas, Edilson do Rosário Costa, de 36 anos, foi atropelado por um micro-ônibus na altura do Km 5 da rodovia. Não houve tempo para resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), Edilson morreu momentos após o atropelamento. O acidente aconteceu nas proximidades do viaduto, mas as reais circunstâncias do fato ainda são desconhecidas. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ciclista estava no acostamento quando foi colhido pelo ônibus da empresa Modelo, de placas JUL-7812. Nenhum passageiro do ônibus ficou ferido. Uma parte do vidro dianteiro do veículo ficou trincado com a batida.
Segundo testemunhas, Edilson do Rosário aparentava ter batido forte a cabeça e ficou com ferimentos nas pernas.
Este é o quarto acidente na última semana da Rodovia BR-316. No último dia 10, um Fiat atingiu um ciclista nas proximidades da Universidade da Amazônia (Unama). Carlos Souza Pereira, de 66 anos, morreu na hora. Também no dia 10, um homem aparentando 40 anos foi atropelado na rodovia, nas proximidades da sede do munciípio de Ananindeua. O motorista do Pálio fugiu sem prestar socorro à vítima, que estava em uma bicicleta. Ele está internado em estado grave no Hospital Metropolitano. Na quinta-feira, dia 14, um ciclista também foi atropelado e morreu no Km 6 da BR-316, sentido Belém-Ananindeua. O rapaz bateu a cabeça e teve perda de massa encefálica. O acidente aconteceu nas proximidades do bairro de Águas Lindas, em Ananindeua.
Quem costuma andar de bicicleta pela BR pede que seja construída uma ciclovia. Tem um canteiro central inteiro inutilizado. Poderia ser utilizado para a construção de uma ciclovia, pois é muito perigoso e os motoristas não respeitam os ciclistas , disse Antônio José Almeida, de 38 anos, que mora em Ananindeua e sempre trafega de bicicleta pela BR-316.
No momento do acidente, a rodovia ficou congestionada no sentido Ananindeua-Belém. Somente após a remoção do corpo (cerca de 45 minutos depois) o trânsito voltou ao normal.