O pedágio do trecho Oeste do Rodoanel deve começar a ser cobrado em novembro, segundo o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce. De acordo com ele, agora a proposta passará pela fase de qualificação, na qual será analisada, entre outros pontos, toda a documentação apresentada pelo consórcio, as propostas de execução do projeto, plano de negócios, aspectos jurídicos, técnicos e econômico-financeiros.

O Consórcio Integração Oeste foi o que propôs o menor valor de pedágio para operar o Trecho Oeste do Rodoanel de São Paulo. O valor apresentado pelo grupo foi de R$ 1,1684. O consórcio é formado, entre outras empresas, pela Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR). A empresa tem participação de 95% no consórcio e a Encalso Construções Ltda. detém 5%.

Caso a proposta receba o aval do estado, o secretário acredita que deve assinar o contrato de concessão com o grupo vencedor entre o fim de abril e o começo de maio.

Pelas projeções do governo, num prazo de seis meses, o consórcio deve construir as praças de pedágio e fazer as melhorias necessárias no trecho Oeste do Rodoanel. Os investimentos iniciais devem custar cerca de R$ 100 milhões, de acordo com Arce.

As praças de pedágio devem ser instaladas nas saídas das rodovias Bandeirantes, Anhangüera, Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt e trevo da Padroeira, que fica em Carapicuíba, na Grande São Paulo. De acordo com o secretário, o valor do pedágio será reajustado anualmente pelo IPCA no dia 1º de julho.

O vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse ter fica surpreso com a proposta de deságio de 61% e comemorou o fato de consórcio com a melhor proposta ser totalmente de capital nacional.