O levantamento dos acidentes registrados entre 1º de janeiro e 31 de outubro deste ano, na 277, perímetro entre Candói e Medianeira, feito pela Polícia Rodoviária Federal, divulgado hoje (09) indicou que o tipo mais freqüente de acidente é a colisão traseira, seguida pela batida transversal, já entre os fatores que motivaram as situações estão falta de atenção, desobediência a distância de segurança e desobediência á sinalização.
Outro dado importante revelado pela pesquisa diz respeito à condição das vítimas fatais nos acidentes, dos 41 mortos, 28 eram condutores, 9 eram passageiros e 4 pedestres.
Mas os dados mais polêmicos deste levantamento dizem respeito ao tempo de habilitação dos condutores. O tema já motivou até a elaboração de dois projetos de lei, que estão sendo analisados. Um deles prevê que condutores com carteira provisória não devem dirigir nas rodovias, a permissão segundo o projeto deveria ser dada somente depois de um ano de habilitação.
Em contrapartida, a pesquisa da polícia indica que a preocupação não é necessária, é que dos 1.989 condutores envolvidos em acidentes em 2008, apenas 37 tinham menos de um ano de habilitação.
“Os números não mostram isso, nós temos uma análise da nossa delegacia que indica que os alunos não estão indo para a rodovia por que não se sentem preparados ou estão se cuidando mais por medo de cometer infrações graves ou gravíssimas e tendo que passar por um novo curso, isto tem feito com que eles façam parte de um índice baixo de acidentes”, analisa o inspetor João Roberto Seco.
O outro projeto prevê que as auto escolas são obrigadas a ofertar aos alunos aulas nas rodovias, segundo a matéria, das 15 aulas, pelo menos 3 devem ser nas BRs.
“Seria muito interessante que as auto-escolas levassem os alunos para saber o que é uma rodovia, onde a velocidade e maior o risco da ultrapassagem, a distancia entre os veículos e outros detalhes que você não observa dentro da cidade”, finaliza.