Segundo o projeto executivo da obra de duplicação da AL-101 Sul, apresentado na manhã desta quarta-feira, a ponte Divaldo Suruagy, a maior das quatro pontes existentes ao longo dos 25,8 km da rodovia, terá um acréscimo de mais 72 metros em sua extensão em relação à ponte atual, que possui 308 metros, para evitar problemas de assoreamento na lagoa Mundaú, como aconteceu na construção anterior.
“Na nova ponte vão ser construídos mais 3 jogos de pilares, o que significa que não haverá necessidade de aterro na área lagunar e possíveis impactos ambientais como o que ocorreu na construção anterior”, explicou o diretor-presidente do DER, Ronaldo Lopes, durante a apresentação do projeto executivo da obra aos jornalistas.
Também foram mostradas as características da nova rodovia, que terá 7 metros de largura da pista de rolamento, 2,5 metros de acostamento, 1 metro de faixa de segurança e 3 metros no canteiro central, exceto na área inicial da duplicação, logo após a ponte Divaldo Suruagy, onde existe área de mangue. ‘Vamos suprimir o mínimo possível da vegetação de mangue, e para este trecho, a solução foi construir uma mureta separando as duas rodovias”, ressaltou Lopes.
Na reunião do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram), que aprovou a licença de implantação da obra, o DER garantiu que estão sedo cumpridas todas as condicionantes ambientais para minimizar os impactos no decorrer dos serviços, e para tanto haverá um acompanhamento do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e de uma comissão técnica representativa do Cepram.
Sobre a ciclovia, autorizada pelo governador Teotonio Vilela para ser construída ao longo do percurso, o diretor-presidente do DER explicou que será feita uma adequação no atual projeto executivo, que até então só havia contemplado o espaço para a ciclovia na construção das quatro pontes. “Ainda não sabemos o impacto do acréscimo da construção da ciclovia no valor orçado para a obra, que é de R$ 140 milhões, mas sabemos da importância deste equipamento na valorização de uma estrada com esse porte”, ressaltou.
A apresentação do projeto executivo da obra contou com a participação dos secretários-adjuntos da Infra-estrutura, Fernando Nunes, e de Comunicação, Mário Lima; do diretor de Planejamento do DER, Sebastião Mota; do diretor da ATP Engenharia, responsável pelo projeto executivo da rodovia; Teodózio Neto, e do representante da empresa Cemappu responsável pelo Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), Wenner Gláucio, além de técnicos e engenheiros do órgão.