
Após reconstrução, obra desafiadora do ponto de vista da Engenharia, é entregue aos usuários. Investimento de R$ 13 milhões dará nova vida útil à Obra de Arte Especial (OAE)
Liberada ao tráfego a ponte sobre o Rio Vermelho, na BR-364, em Rondonópolis (MT), após sua reconstrução. Com isso, o trânsito no local volta a operar normalmente, sendo duas pistas apara quem percorre a rodovia sentido sul e mais duas para quem viaja para o norte.
Segundo a concessionária, pela ponte sobre o rio Vermelho passam cerca de 12 mil veículos por dia e passa a contar com maior fluidez.
De acordo com a concessionária responsável pela rodovia, foram investidos R$ 13 milhões na obra de reconstrução total da estrutura, que agora passa a ter vida útil comparada a uma ponte nova. O recurso financeiro é proveniente da arrecadação do pedágio da BR-163.
Segundo a empresa, essa era uma das pontes mais antigas do trecho sob concessão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela foi construída em 1953 em substituição a estrutura de madeira que foi levada por uma enchente. Diante da idade avançada e dos danos sofridos pelo tempo, a Nova Rota do Oeste optou por realizar um trabalho minucioso, reconstruindo a ponte desde a parte submersa até o tabuleiro (pista).
Área submersa
De acordo com a concessionária, o serviço de monitoramento e inspeção integral se deu, a partir da área submersa, onde identificou um desgaste importante nos tubulões. Para sanear esse problema foi contratada uma empresa especializada em infraestrutura para recuperação e garantia da sustentação da ponte, com a construção de estacas. Essa foi a primeira etapa da recuperação e precisou restringir o tráfego na rodovia.
Segundo a empresa, com a reestruturação da parte submersa, foram implantadas plataformas e começou a trabalhar em todos os vãos de forma simultânea para obter avanço na recuperação das vigas tirantes, pendurais, blocos de apoio e nas vigas longarinas. Ultrapassada essa etapa, a empresa trabalhou na construção da laje junto as barreiras rígidas (New Jersey). Por fim, foi feita a aplicação da capa asfáltica e sinalização.
Devido à idade da ponte, aliada ao tráfego intenso de veículos de carga que percorrem o local, à baixa visibilidade decorrente da turbidez da água, os serviços realizados foram desafiadores.
Segundo a concessionária, outro ponto de enfrentamento foi o fato de algumas etapas poderem ser realizadas somente no período seco, quando o rio Vermelho está com menor volume de água.
“Tivemos ainda uma intercorrência diante de uma chuva intensa na região, que terminou danificando e arrastando vários equipamentos, que nos obrigaram a suspender por um período as obras. Foi um trabalho bem complexo, mas chegamos a um resultado satisfatório, entregando uma estrutura robusta para atender ao fluxo com segurança e por muitos anos”, afirma o diretor de Engenharia da Nova Rota do Oeste, Rodrigo Lovato.
Com informações da Ascom da Nova Rota do Oeste