Cocaína é apreendida em Penedo
ITATIAIA – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez a terceira apreensão de drogas na Rodovia Presidente Dutra, em menos de uma semana. Segunda-feira, por volta das 21 horas, os inspetores aprenderam uma quantidade significativa de cocaína, durante uma fiscalização de rotina no km 311 em Penedo.
A apreensão aconteceu no posto da PRF de Penedo. Os policiais rodoviários federais abordaram o ônibus da Viação Sampaio, placa LOB-1428, do Rio de Janeiro, que procedia de São José dos Campos (SP) com destino a Volta Redonda. Ao efetuar a revista no veículo os policiais encontraram no interior da mochila de Rafael da Silva Cadiz, 23 anos, 2,2 quilos de cocaína. A bagagem de mão estava junto com o suspeito, ao lado da poltrona em que estava sentado.
Inicialmente, pela baixa qualidade da droga, os inspetores da PRF acharam que o entorpecente aprendido era crack. Porém, a perícia comprovou que o produto apreendido era cocaína.
Rafael admitiu à polícia que a droga era dele e ainda acrescentou que havia comprado o produto em São José dos Campos, para levá-lo para o bairro Nova Liberdade, no município de Resende. O suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado para a 99ª Delegacia de Polícia, em Itatiaia.
Foi a terceira apreensão de entorpecentes no mesmo local, no posto de Penedo, na altura do km 311, em menos de uma semana. No dia 14 foram apreendidos dez tabletes de cocaína, no último fim de semana outros 27 tabletes, de maconha, e agora, 2,2 quilos de cocaína.
Para o chefe do Núcleo da 9ª Delegacia da PRF, Carlos André Nogueira, esse é o resultado de uma fiscalização intensificada que tem o objetivo de combater o crime na rodovia. “Temos a consciência de que a Via Dutra é rota para o tráfico de drogas, pois fica em um lugar estratégico entre duas grandes capitais, São Paulo e Rio. Esse produto ilícito entra pelas fronteiras do Brasil, chega à capital paulista e segue pelas rodovias para ser distribuído, por isso a PRF tem um papel importante para coibir o tráfico”, explica Nogueira.
O chefe da PRF também se mostra preocupado com a quantidade de crack apreendida na região. “É um subproduto da cocaína com alto poder de dependência. Percebemos que essa droga tem se difundido não apenas no eixo Rio-São Paulo, mas em todo o Brasil. É uma verdadeira epidemia, já apreendemos aqui uma grande quantidade de crack que seria levada para o interior da Bahia. Por isso inicialmente achamos, pela baixa qualidade da cocaína apreendida, que se tratava de crack”, observa Nogueira, acrescentado que o usuário dessa droga se vicia muito rápido e para manter o vício acaba entrando no mundo do crime.