
Com a liberação, tráfego será desviado para o novo trecho para andamento dos trabalhos; etapa final das obras deve ser entregue somente em 2029
Será liberado ao tráfego, nesta sexta-feira (30), a partir das 6h, o primeiro dos 24 viadutos, que serão construídos na Serra das Araras, na Via Dutra (BR-116), no Rio de Janeiro. A Obra de Arte Especial (OAE) fica no km 225 da pista de descida.
De acordo com a concessionária responsável, a estrutura tem extensão de 50,8m. Foram utilizadas 5 vigas pré-montadas de 41,8m, pesando 120 toneladas cada, 750m³ de concreto e 110 toneladas de aço, além disso, foram executadas 24 estacas raízes em sua fundação.
Segundo a empresa, inicialmente, a operação do novo trecho será liberada para atender ao tráfego da pista de subida (sentido São Paulo) e permitirá que as obras avancem na pista de mesmo sentido. Esta operação deve permanecer por cerca de um ano.
Desvio
Ainda conforme a concessionária, será feito um desvio de 650 metros de extensão e utilizará apenas duas faixas da nova pista, a partir do km 225, para manter a característica operacional existente. Essa alteração será realizada para intervir na pista operacional atual, incluindo a construção de parte de um novo viaduto e alargamento de outro existente.
Segundo a empresa, os trabalhos estão com 31% finalizados, e contemplam a construção dos novos viadutos, contenções, terraplenagem e drenagens. Entre os serviços realizados, está a fabricação de 91 das 550 vigas previstas no canteiro de obras alocado em Paracambi (RJ) e a execução de 725 fundações em estacas raízes das 2.200 programadas durante todo o período de obra.

Entrega total só em 2029
De acordo com a previsão da concessionária, as obras na Serra das Araras devem ser entregues em 2028, nova pista de subida; e em 2029, nova pista de descida.
Apesar disso, o Estradas não considera que os usuários da rodovia devam comemorar, mas sim ficar ainda mais atentos para que os prazos finalmente sejam cumpridos. Até porque ainda deverão esperar até pelo menos 2028 para usufruírem da nova subida e até 2029 para utilizarem a nova descida. É bom pedir ajuda a padroeira do Brasil!
Os usuários, além de pagar pela obra, ainda enfrentam semanalmente os inconvenientes da retenção no trecho. Ao mesmo tempo, carretas as vezes com 30 metros continuam autorizadas a descer na pista atual, que sequer oferece acostamento, aumentando o risco de sinistros (acidentes) e interdição por horas da pista.
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