Privatizada há um ano, a SP-332 (Professor Zeferino Vaz), rodovia que liga as cidades de Campinas a Cosmópolis, passando por Paulínia, continua em péssimas condições de uso, segundo os motoristas que trafegam pela via todos os dias. Sem passarelas, os pedestres se arriscam em travessias perigosas.

No acostamento mais problemas são verificados. Além de buracos, são facilmente encontrados degraus entre a pista de rolamento e a lateral. Segundo o especialista em segurança dos transportes Geraldo Rogério dos Santos, há risco de caminhões tombarem e derramarem cargas químicas na pista. “Ainda faltam sinalização, conservação do asfalto, do acostamento e passarelas”, apontou o especialista.

Em Paulínia, há uma praça de pedágio na alça da refinaria de petróleo. Mas perto da área de cobrança, existe um buraco que pode danificar os carros ou causar acidentes.

Outro problema apontado é o atendimento aos veículos em caso de danos. O operador de produção Jhony dos Reis Sales precisou de ajuda nesta semana, mas foi deixado na estrada. “Fui abandonado no primeiro posto. O rapaz (concessionária) não me deu suporte nem para me deixar em Paulínia, onde eu moro. Fiquei na mão”, disse ele. Veja imagens da rodovia no vídeo.

Outro Lado

Sobre a reclamação de atendimentos médicos e mecânicos feitos pela empresa que administra o trecho, a Concessionária Rota das Bandeiras informou que sempre atende os motoristas com problemas imediatamente. A empresa disse também que não faltam sinalizações na rodovia e nem nos acostamentos, mas admitiu condições inadequadas. Sobre o asfalto, a Rota das Bandeiras disse que faz a recuperação de trechos mais críticos, principalmente neste período de chuva. A empresa informou que a vida útil do asfalto já venceu por causa do tráfego de caminhões de carga pesada. Por isso, a partir de fevereiro o asfalto será refeito.