A conclusão dos estudos sobre os aspectos econômico-financeiros do contrato da Rodosol com o Estado e sobre o modelo da concessão da Terceira Ponte e do trecho da Rodovia ES 060 (Sistema Rodosol), prevista para setembro, foi prorrogada por mais 60 dias. A extensão do prazo, feito pela Fundação Getúlio Vargas, foi autorizada pela Auditoria Geral do Estado (AGE).
Segundo o secretário Estadual de Transportes, Ricardo Ferraço, é melhor esperar mais um pouco e ter um estudo mais completo do que apresentar à população dados incompletos. A Rodosol foi fundada em 30 de novembro de 1998 para explorar – através da cobrança de pedágio por 25 anos – a 3ª Ponte. Na ocasião, a Rodovia do Sol foi incluída no contrato porque o fluxo de veículos seria muito baixo e o valor do pedágio, inviável.
“A fundação Getúlio Vargas foi contratada para avaliar a retomada da concessão, sendo que do ponto de vista da viabilidade, a retomada faz parte inclusive do contrato que o governo tem com a concessionária que diz que se em algum momento o interesse público falar mais alto o Estado pode retomar. É preciso que a gente avalie a viabilidade econômica e financeira, pois a jurídica já está aprovada. Queremos saber quanto isso custa para o contribuinte capixaba”, afirma Ferraço
Hoje, quem sai de Vitória para o Sul do Estado pelo litoral paga R$ 1,60 para passar pela ponte e mais R$ 6,10 para chegar a Guarapari. No ano passado, o governo anunciou a intenção de retomar a concessão alegando que a empresa não investe o suficiente em melhorias, principalmente, na ponte.
O governo contratou por tanto um estudo da Fundação Getúlio Vargas para só então definir se briga ou não por ter a concessão da ponte e da rodovia.