Nessa época de colheita, em regiões agrícolas como é o caso de Campo Mourão é comum o tráfego de máquinas agrícolas por rodovias asfaltadas. E pelos flagrantes nas estradas, nem todos os condutores observam as normas de segurança específicas exigidas para esses veículos. A situação é mais comum em estradas estaduais de pouco movimento, como na região de Barbosa Ferraz, Roncador e Campina da Lagoa, por exemplo.
Preocupada com a situação, a Polícia Rodoviária Estadual elaborou uma cartilha para orientar principalmente os agricultores. “Sempre vai prevalecer o bom senso. Em pequenas distâncias, algumas máquinas podem trafegar pela rodovia, desde que sinalizada por veículos batedores”, explica o sargento Verlang, da 4ª Companhia da PRv de Maringá.
“Observamos que existem algumas situações típicas que devem ser tratadas com antecedência, com a finalidade de preservação de vidas”, explica o sargento. Ele lembra que no caso do trator, pode ser conduzido na via pública, desde que o condutor seja habilitado nas categorias C, D ou E. “É proibido o trânsito de tratores tracionando outro veículo”, orienta o sargento, ao citar como exemplo pulverizador, plantadeiras, arados e outros implementos.
O manual elaborado pela PRv explica que tratores e colheitadeiras são autorizados a transitarem nas vias, mas para isso precisam ter o registro e licenciamento do Detran, devendo receber numeração especial. “A legislação exige que o veículo seja identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito”, orienta a cartilha.
Já o tráfego de colheitadeiras, devido as dimensões, é proibido nas rodovias, mesmo com a plataforma de coleta desmontada. “O modo correto e seguro para o transporte desse veículo é embarcado em um caminhão”, explica o manual. O policial também orienta que o produtor rural pode pedir auxílio da Polícia Rodoviária para deslocamentos de curta distância.