O governo Geraldo Alckmin (PSDB) divulgou hoje à tarde que não há definição sobre os reajustes dos pedágios cobrados nas rodovias privatizadas em São Paulo.
Pelos contratos, o aumento deve ser aplicado no dia 1º, mas o governo afirmou que continua negociando com as concessionárias se haverá reajuste.

Caso seja aplicado, o IPCA ou o IGP-M de junho do ano passado a maio deste ano, o aumento deve girar em torno de 6%, já que os dois índices acumulados chegaram ao no máximo 6,5040%, caso do IPCA. Durante uma semana, a Artesp (agência que regula os transportes no Estado) se negou à informar à Folha de S.Paulo se os reajustes seriam aplicados que que nada tinha a dizer “nesse momento”.

A assessoria de imprensa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou hoje que estão sendo feitas reuniões entre a agência e as concessionárias para discutir o possível aumento, que ocorreria em um momento de manifestações contra a alta de tarifas no país.

Em abril, Alckmin confirmou reportagem da Folha de S.Paulo de que o governo está conversando com as concessionárias uma fórmula para até mesmo reduzir o valor dos pedágios, uma crítica constante dos usuários de rodovias paulistas.

O governo chegou a fechar um acordo com as principais concessionárias sobre a necessidade de diminuir os preços, mas nada foi colocado no papel até hoje.

Agora, a série de protestos no país deve provocar ao menos um adiamento do reajuste, pois não há ambiente político para subir os preços e existe até mesmo um temos de atos de vandalismo nas praças de cobrança do pedágio.