Sete veículos são socorridos por dia, em média, ao ficarem parados sem combustível no trecho sul do Rodoanel, inaugurado em abril.
A via é a principal rota dos caminhões que sofreram na última semana nova restrição para trafegar na cidade de São Paulo –das 5h às 21h, incluindo marginal Pinheiros e avenida dos Bandeirantes.
Desde que foi entregue, a alça sul do Rodoanel surpreendeu muitos motoristas devido à ausência de postos de gasolina nos seus 57 km de extensão, da Régis Bittencourt até a região do ABC.
Placas
A Dersa (estatal responsável pela obra) afirma que, “por se tratar de rodovia classe zero” (via expressa com acessos restritos, para que haja poucas interferências no fluxo), ela não terá postos.
Mas, segundo a empresa, “existem no trecho placas informando sobre os postos mais próximos localizados nas rodovias interligadas”.
O levantamento feito pela Dersa sobre os atendimentos a veículos na rodovia desde que ela foi inaugurada apontou mais de mil casos de pane seca –que é considerada uma infração de trânsito, sujeita a multa de R$ 85,13.
Pane elétrica
O número supera os socorros por pane elétrica (649) e é semelhante aos por troca de pneus (1.117), mas aquém dos carros e caminhões atendidos por apresentarem problemas mecânicos (3.913).
A restrição imposta pela prefeitura paulistana ao tráfego pesado passou a ser fiscalizada na última quinta.
A proibição de circular no período diurno atingiu, além da marginal Pinheiros e avenida dos Bandeirantes, as avenidas Afonso D Escragnole Taunay e Roberto Marinho.
A meta é tirar 80% dos caminhões que usavam essas vias até março.
E, embora muitos tenham optado por trajetos alternativos, a migração mais esperada é em direção ao Rodoanel sul.