A ferrovia que sai de Bauru/SP e vai até Corumbá/MS pode estar próxima do fim da operação. Administrada atualmente administrada pela Rumo ALL, por meio de concessão federal, por ela passam 85 mil toneladas de celulose por mês, produzidas pela Fibria e outras 417 toneladas de minério de ferro vindos da Vale. Isso sem falar nos milhares de litros de combustível que chegam e saem do Estado todos os meses.

A falta de investimento e de reestruturação da malha nos últimos anos fizeram com que os trilhos se desgastassem e aumentasse de 6 para quase 20 dias o tempo de viagem da carga de Mato Grosso do Sul para São Paulo. Com isso, muitas empresas tiveram que voltar a escoar pelas rodovias, pois apesar de ser mais perigoso, oneroso para o estado e caro, é opção mais rápida. A pergunta que fica no ar é o que faz a ANTT para fiscalizar a concessão? Como deixam chegar numa situação dessas?