Empresas transportadoras são as mais prejudicadas, diz sindicalistaImperatriz – As péssimas condições de tráfego em vários trechos das rodovias federais que cortam as regiões Tocantina e sul do Maranhão estão provocando prejuízos incalculáveis às empresas transportadoras e gerando desemprego. Para tentar escapar da crise, algumas empresas estão adotando novas estratégias, dentre elas a terceirização dos serviços.A denúncia partiu do presidente do Sindicato dos Rodoviários na Região Tocantina, com sede em Imperatriz, José Barbosa, em visita à redação de O Estado. De acordo com ele, o sindicato não tem dados estatísticos, mas adiantou que os problemas provocados em razão das condições deploráveis em que se encontram as rodovias são acidentes com mortes e saqueamento de cargas. Na maioria dos acidentes há saques de cargas, fatores que, segundo o sindicalista, prejudicam patrões e empregados do setor.

“Os transportadores observam as estradas com muita tristeza, porque elas estão acabadas, deterioradas, causando vários acidentes e prejuízos. Muitas empresas de transporte de cargas aqui de Imperatriz e região estão terceirizando seus serviços e isso está causando desemprego, além de prejuízos”, frisou José Barbosa.CAOSApesar do quadro, o sindicalista afirmou já ter enviado uma série de ofícios e cartas ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT), solicitando a recuperação das rodovias da região. “O que o DNIT alega é que não tem recursos para recuperar as estradas. Agora recebemos a informação de que o Ministério dos Transportes autorizou a recuperação de parte da BR-010, o que ameniza um pouco.

Entretanto não é só a BR-010, todas as estradas da região sul do Maranhão estão em estado lastimável”, lembrou José Barbosa.Conforme informações repassadas à imprensa no começo deste mês pelo DNIT, o Ministério dos Transportes liberou recursos para a recuperação do trecho de aproximadamente 220 quilômetros da rodovia Belém-Brasília, entre os municípios de Itinga e Estreito no Maranhão. As obras deverão começar nos próximos dias.