SÃO PAULO – As rodovias paulistas devem ganhar mais 80 radares a partir do início de 2009, a maior parte nos trechos sob concessão. De acordo com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), vinculado ao governo de São Paulo, a licitação para a contratação da empresa fornecedora deve ser aberta no início de outubro. O processo deve durar 90 dias. Os locais onde os novos equipamentos deverão ficar e os custos do processo não foram divulgados.
As rodovias do estado têm hoje 235 radares (entre fixos, móveis e lombadas eletrônicas), 150 deles em funcionamento nas rodovias sob concessão da iniciativa privada.
– Os novos radares vão fiscalizar a velocidade, mas também identificam veículos roubados e com IPVA pendente – diz o secretário-adjunto dos Transportes Silvio Aleixo.
A rodovia com maior número de radares é a Via Anhangüera. De acordo com números da Agência Reguladora de Transportes de São Paulo (Artesp), a Anhangüera tem 31 pontos com radares fixos em seus 435 km de extensão, distribuídos entre as concessionárias Autoban (158,5 km), Intervias, Autovias e Vianorte. A segunda no ranking é a Castello Branco, com 18 equipamentos espalhados em 315 km, distribuídos entre as concessionárias Viaoeste (65,7 km), Colinas (50,22 km) e SP Vias (185,43 km). Em terceiro vem a Washigton Luís, com 17 pontos espalhados ao longo de 301 quilômetros e dois diferentes trechos sob concessão.
As rodovias Imigrantes e Anchieta, duas das mais utilizadas pelos motoristas paulistas, têm sete radares fixos cada. As duas, porém, são bem mais curtas: a Anchieta tem 55,5 km de extensão e a Imigrantes, 58,5 km. O motorista que utiliza as duas rodovias em direção ao litoral também paga o pedágio mais caro do estado, R$ 17.
Na Bandeirantes (173 km), considera uma das melhores rodovias do país, os radares fixos estão em 6 diferentes pontos. Na Raposo Tavares – que tem 660 km e dois trechos sob concessão – 81,5 km administrados pela Viaoeste e 52,7 km pela SPVias – há um ponto de radar fixo a menos do que a Bandeirantes.
