A semana começa com a principal rodovia, que liga o Nortão a capital, bloqueada. A interrupção é em Sorriso a cerca de 5 km da cidade sentido Sinop (proximidades de um centro de pesquisas) Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) estão protestando e impedem a passagem de carretas, caminhões, ônibus e veículos – o que vai gerar transtornos e prejuízos para muitas pessoas e empresas.
Ambulâncias, viaturas policiais e carros fortes (transporte de valores passam). Foram colocados pneus e árvores para interditar a passagem. Os manifestantes estão com facões e foices.
Cerca de 600 pessoas se concentram na rodovia. A delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Sorriso acaba de informar que “uma equipe está no local para saber se eles vão desbloquear a via no final da manhã” para desafogar o tráfego. Nos protestos feitos anteriormente, a BR-163 era liberada por aproximadamente duas horas e o bloqueio era retomado no início da tarde.
A primeira previsão do MST é que o protesto não terá intervalos e só acabará quando o Incra expedir, por escrito, que estará atendendo as reivindicações. O coordenador estadual do MST, Edilson Almeida, explicou que é cobrada documentação relativas aos lotes dos assentamentos Santa Rosa, de Sorriso; Dois de Outubro e Kenon, de Cláudia; Renascer e Olga Pablo Menusa, de União do Sul (130 de km Sinop), além do financiamento de créditos.
Este é o segundo bloqueio da BR-163 no Nortão em menos de 20 dias. Integrantes da Pastoral da Terra bloquearam a a pista, entre Itaúba e Nova Santa Helena, no Nortão, cobrando do Incra que três fazendas na região sejam desapropriadas e assentadas famílias de sem terra. O instituto prometeu agilidade na análise das reivindicações e o protesto foi encerrado.
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