Mas de acordo com o Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), Fernando Klein Nunes, a situação das estradas ainda é inapropriada para as transportadoras que precisam chegar a Santa Catarina. Ele aponta que há riscos de novos deslizamentos e que as transportadoras devem avaliar a real importância de utilizar a rota.
A concessionária que administra o trecho, Autopista Litoral Sul, está trabalhando no local para a recuperação e limpeza da pista no sentido Curitiba-Florianópolis, mas a probabilidade de acidentes ainda é grande. O presidente da Setcepar aponta que não adianta o motorista insistir em trafegar e ter de ficar com o caminhão parado na rodovia.
O motorista que pretende utilizar as rodovias deve ter cautela e paciência, pois por toda a extensão da estrada há pontos molhados, com lama ou obstáculos como árvores e pedras, onde pode ser necessário algum desvio por estrada rural.
“O trânsito, apesar de ter sido liberado, é lento, pois é feito em meia pista nos dois sentidos”, diz Nunes. O Setcepar está lançando uma campanha de arrecadação para ajudar as vítimas. Colchões usados, roupas e alimentos podem ser doados na sede do sindicato.
Já no sentido Sul, a pista permanece interditada e, por conta disso, o fluxo de veículos está sendo feito de maneira alternada pela pista livre. Para este trecho não há qualquer previsão de liberação.