De extrema importância para garantir a qualidade da manutenção rodoviária, as camadas inferiores do pavimento estão recebendo intervenção profunda em obras realizadas pela concessionária CCR RodoNorte, na região dos Campos Gerais. Atualmente, no trecho entre Curitiba e Ponta Grossa, estas obras estão sendo necessárias em 24 quilômetros da BR 376, onde o subleito da estrada passou por um processo de desgaste.

Os motoristas que passam pelas proximidades do Rio Tibagi, no sentido Norte (Interior) podem notar escavações de quase um metro de profundidade, especialmente nos trechos de subida, na faixa 2 (à direita). Estes segmentos são os mais exigidos na pista, devido à menor velocidade e incidência de peso dos caminhões carregados com os mais diversos produtos.

“Trata-se de uma intervenção mais profunda para reconstituição das condições do pavimento. Em todos os casos de manutenção das rodovias que administramos, fazemos uma análise das condições da pavimentação, inclusive no subleito. Fazemos as intervenções conforme a necessidade, e neste segmento precisamos fazer este trabalho para estabilizar a camada de subleito”, explica Fernando Levy, gestor de Engenharia da CCR Rodonorte – que administra o trecho Apucarana-Curitiba e Ponta Grossa-Jaguariaíva.

Entre os materiais que irão preencher este espaço estão o cimento, a pedra, material reciclado da própria rodovia e novo pavimento asfáltico, que é a camada mais superficial, em camadas com espessuras diferentes. “Para cada doença tem um remédio. E como o pavimento está apoiado desde as camadas inferiores, não adianta fazer o trabalho superficial, é preciso ir a fundo”, observa Levy.

As escavações e reconstituições das camadas abaixo da que o usuário consegue ver ao passar pela Rodovia do Café estão sendo realizadas em vários pontos ao longo dos KMs 524 e 548, entre a Colônia Witmarsum, em Palmeira, e o Rio Tibagi. As obras neste segmento devem durar até meados de outubro. Desta forma, os motoristas – especialmente os caminhoneiros – precisam multiplicar sua atenção, mantendo-se estritamente na faixa liberada para rolamento. Durante o dia e à noite, com cones e placas luminosas, a sinalização é reforçada por aproximadamente um quilômetro antes das escavações, para evitar incidentes.