A falta de quebra-molas no trecho da BR-491, que cruza Elói Mendes, se tornou um risco para a população. Após a reforma, os quebra-molas da região foram retirados e a população é obrigada a atravessar sem que nenhum recurso diminua a velocidade dos automóveis, o que oferece risco aos pedestres e eleva o número de atropelamentos na região. Já o excesso de quebra-molas e a visibilidade prejudicada da sinalização na Rodovia Fernão Dias, causa danos aos automóveis.

Em Cambuí, a oficina mecânica de José Erivelton Rosa costuma receber ao menos dois carros danificados, em função dos quebra-molas, todos os dias. A combinação entre a alta velocidade e as lombadas, de acordo com o mecânico, resultam em problemas como dano à suspensão e ao radiador. A concessionária responsável pela rodovia, a OHL, declarou que irá avaliar todos os quebra-molas e, se necessário, retirá-los a partir do mês de setembro.

Em Itapeva, a OHL também pretende refazer uma passarela da Rodovia Fernão Dias, caso conclua haver necessidade. A via foi parcialmente destruída por um caminhão, cuja carga excedia a altura, em 2004. Neste caso, os moradores também são obrigados a atravessar em trechos perigosos da estrada. A concessionária também afirmou que irá construir 50 novas passarelas ao longo de toda a rodovia.