Na última sexta-feira (30/07), o tráfego de veículos na altura do km 260 da BR-116 (entre Canoas e Esteio) foi totalmente interditado para a demolição do antigo viaduto da Petrobrás, em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). Sem uso de explosivos, a construção dos anos 60 foi demolida naquela mesma noite. Já no sábado (31/07), foi iniciada a construção da nova estrutura e na manhã de ontem, segunda-feira (02/08), o tráfego na rodovia foi liberado, com o novo viaduto instalado em seu lugar.
O trabalho de seis meses com tráfego interditado foi realizado em um único final de semana, graças ao planejamento do DNIT no Rio Grande do Sul. “Ao planejarmos esta obra, nos preocupamos com o método a ser empregado. Então usamos uma tecnologia que pudesse causar o mínimo possível de transtorno”, esclarece o Superintendente do regional da Autarquia no Estado, Vladimir Casa.
A técnica de engenharia empregada na substituição era inédita no Estado até então. Ela usou nesta etapa final um guindaste de 500 toneladas para transportar, através da BR-116, quatro módulos de 11 x 15 metros e 60 toneladas cada. Esses módulos formaram a pista com duas faixas de tráfego para cada sentido, sobre a estrutura.
Mas a substituição do viaduto da Refap, na verdade, começou no ano passado. Desde então, o DNIT realizou a recuperação das fundações e dos pilares da obra-de-arte especial. Tudo passo a passo, como na montagem de um complicado quebra-cabeça, tentando evitar interferências no intenso tráfego da rodovia na região metropolitana de Porto Alegre.
O novo viaduto é uma estrutura em metal de 240 toneladas que sustenta quatro módulos. Sobre eles há duas pistas de tráfego de 3,6 metros com acostamento externo de 2,5 metros e barreira lateral de proteção. O investimento foi de R$ 6,8 milhões.