Até o fim da tarde de ontem, quatro pessoas feridas no acidente com o alternativo que capotou na BR-101 continuavam internadas no hospital Walfredo Gurgel. Maria Aparecida Pereira, 56, é a que se encontra em estado mais grave no Centro de Reabilitação Pós-Operatório. Apesar da lucidez, a paciente está entubada e respira por aparelhos. Os outros três permanecem em observação, sendo Gabriela Costa, 14, no setor de pediatria e a mãe da adolescente, Avelina Costa, 49, em observação nos corredores. Fernando Oliveira, 34, está no setor de Poli-Trauma, tratando de algumas fraturas que obteve com o acidente. Os outros feridos foram liberados no mesmo dia do acidente. O motorista que conduzia o veículo prestou depoimento na delegacia e foi liberado.

O acidente com o microônibus vitimou duas pessoas, Necy Bernardo de Andrade Pereira, 81, e Maria Lúcia Campos da Silva, 56, ambas morreram quando deram entrada no hospital. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, fora o motorista e o cobrador haviam 18 passageiros, 11 saíram feridos com lesões graves e leves e foram levados para o hospital Regional de Parnamirim e também para o Walfredo Gurgel, em Natal.

O delegado adjunto da 1ªDelegacia de Parnamirim, João Fernandes de Paiva, informou que o motorista Fábio Júnior Silva, 25 anos, é filho do proprietário do microônibus e se apresentou de forma espontânea na delegacia ainda na tarde da segunda-feira para prestar depoimento.

Na companhia do advogado, o motorista do alternativo Marcopolo Volare de placas MZG-2879 (Parnamirim/RN), disse que ia de Parnamirim para Natal e estavqa a 60 ou 70 quilômetros por hora, quando se deparou com um ciclista a alguns metros antes do acidente. Segundo ele, quando tentou desviar da bicicleta, perdeu o controle e rodou na pista molhadada. O carro era responsável pela Linha B (Parnamirim/Natal, Centro, via Romualdo Galvão).

O tacógrafo do microônibus, equipamento que registra a velocidade dos veículos de transporte e carga, foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), para ser periciado.

De acordo com a assessoria de comunicação da PRF, a velocidade registrada pelo equipamento no momento do impacto era de 80 quilômetros por hora que segundo o inspetor Morais é uma informação grave, uma vez que a velocidade estabelecida para o trecho é 60 km/h e levando em consideração que a pista estava molhada, o condutor deveria ser mais prudente.