VALE DO PARAÍBA E INTERIOR: De acordo com dados do Infosiga, ocorrências envolvendo condutores de motocicletas têm crescido nem 2022 Foto: Reprodução/Redes Sociais/Ilustrativa

De acordo com dados do Infosiga, ocorrências envolvendo condutores de motocicletas têm crescido em 2022

As estatísticas mostram que o número de ocorrências envolvendo motoqueiros tem crescido nas estradas paulistas. Na noite dessa quinta-feira (20), mais uma vítima foi registrada na Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123) em Pindamonhangaba (SP), no Vale do Paraíba.

Segundo o Boletim de Ocorrências (B.O.), o acidente (sinistro) envolveu um caminhão e uma motocicleta, por volta das 19h, no Km 29, sentido Campos do Jordão (SP). A vítima teria tentado uma ultrapassagem, mas caiu e acabou sendo atropelada pelo caminhão. O motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), houve bloqueio da pista, sentido Campos do Jordão (SP), e o tráfego fluiu por faixa reversível pelo sentido Taubaté (SP), até as 22h30.

Jundiaí

Em Jundiaí (SP), no km 67 da Via Anhanguera (SP-330), na noite de quarta-feira (19), outro motoqueiro perdeu a vida ao ser atropelado por um veículo, não identificado, depois que ele caiu na pista. A morte foi constatada no local.

De acordo com dados do Infosiga, motoqueiros têm sido as principais vítimas de sinistros fatais em Jundiaí, entre janeiro e setembro deste ano. Das 57 mortes nesse período, 24 foram de condutores de motocicletas.

Os motoristas vêm na sequência com 15 mortes, além de 12 pedestres e três ciclistas. Três óbitos tiveram natureza incerteza, segundo o Infosiga. Ainda conforme o levantamento, 40 pessoas morreram no mesmo dia do sinistro, enquanto seis, no dia seguinte, sete em até uma semana e quatro em até 30 dias.

Sexo masculino é maioria

Segundo o Infosiga, do total de mortes, 77,19% são do sexo masculino e 61,4% estavam na condução do veículo no momento do sinistro. Já as vias municipais foram os principais locais das ocorrências, com 47,37%, seguidas por rodovias, com 45,61%. Em 7,02% dos casos, o local é considerado ignorado.

Conforme consta no relatório, o maior número de mortes (10 pessoas) está na faixa etária entre 18 anos e 24 anos. Em relação aos meses, junho e julho fecharam com nove óbitos cada (maior quantidade), enquanto, agosto teve a menor (4).