RECUPERAÇAO: Principal rota que liga as regiões Centro e Noroeste do Rio Grande do Sul ao Porto de Rio Grande, a BR 392 recebeu melhorias em suas pistas numa extensão de 16 quilômetros, considerados críticos. Foto: Divulgação/Dnit

Serviços foram realizados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela rodovia

Principal rota que liga as regiões Centro e Noroeste do Rio Grande do Sul ao Porto de Rio Grande, a BR 392 recebeu melhorias em suas pistas numa extensão de 16 quilômetros, considerados críticos.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela rodovia, os trabalhos foram desenvolvidos nos últimos quatro meses com investimento de R$ 9 milhões.

Ainda de acordo com a Autarquia, as melhorias foram feitas entre os km 329 e 345, recuperando as condições originais da rodovia. É mais segurança para quem se desloca em direção ao Sul do estado.

Além disso, acrescenta o Dnit, foram executados serviços de desobstrução do sistema de drenagem, manutenção de canaletas, reparos em pontos com fissuras em trechos descontínuos e aplicação de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) em 4,1 quilômetros, além de implantação de sinalização horizontal.

Importância

A BR-392 é uma rodovia longitudinal, que corta o estado do Rio Grande do Sul em seu sentido vertical, interligando o norte e noroeste com o Porto de Rio Grande, cruzando por cidades como Santa Maria, Formigueiro, São Sepé e Caçapava do Sul, na região Central.

O segmento revitalizado apresenta um volume médio diário de 7,2 mil veículos, sendo considerada uma das principais rotas de escoamento da safra de grão, insumos e produtos agropecuários, interligando a chamada Região da Produção ao porto de Rio Grande.

O eixo rodoviário caracteriza-se também por sua importância socioeconômica, uma vez que conecta o Centro e o Noroeste do Estado com BR-290/RS, servindo de corredor para o transporte de cargas que têm como destino a Argentina.

Na Região Central, a BR-392 auxilia ainda no fomento ao turismo, facilitando o acesso à rota das Oliveiras, em Caçapava do Sul, que é a cidade considerada berço da Olivicultura no Rio Grande do Sul.

Também utilizam a rodovia praticantes de esportes aquáticos e turistas que visitam as Minas do Camaquã, além de pessoas que têm como destino o setor vitivinícola da Região da Campanha.

Fonte: Ascom do Dnit