João Lúcio da Silva, de 36 anos, disse ao delegado que não conseguiu parar a carreta; imagens do circuito de segurança mostram que a alta velocidade que o veículo estava
Mais uma tragédia registrada nas rodovias brasileira, e, novamente, envolvendo um caminhoneiro. Desta vez, ao menos seis pessoas morreram e outra está internada, em estado grave (entubada), no hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG), desde segunda-feira (27).
O caminhoneiro que provocou a tragédia, João Lúcio da Silva, de 36 anos, se apresentou à polícia civil na tarde dessa terça-feira (28), prestou depoimento e, por incrível que pareça, foi liberado. Ele evadiu-se do local, logo após ter provocado a tragédia com seis mortes e um ferido grave. Segundo o a advogado que o representa, “ele não conseguiu frear”. João Lúcio da Silva irá aguardar a conclusão das investigações em liberdade.
Pelas imagens de um circuito de segurança, nota-se que o caminhoneiro trafega em velocidade bem acima do que deveria estar, pois o tráfego estava lento no trecho da rodovia, devido às obras. Caso estivesse respeitando os limites de velocidade da via naquele trecho, que passa por obras de melhorias, o sinistro, muito provavelmente, não teria ocorrido.
O sinistro ocorreu na manhã dessa segunda-feira (27), no km 517 da Fernão Dias (BR-381), na Serra de Igarapé, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), e resultou em pelo menos seis óbitos. Outra vítima está internada em estado gravíssimo no Hospital João XXIII, permanece entubado desde que chegou ao hospital, transportado pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros.
Segundo um dos familiares, que está no hospital, Arivaldo Silva não teve piora no seu estado de saúde. Ele já entrou em estado grave, inconsciente, e teve que ser entubado, conforme informou a médica responsável.
Ainda segundo o familiar, Arivaldo fraturou costelas, teve perfuração no intestino, está com a pressão arterial baixa e bastante fraco.
Tratamento médico
Arivaldo Silva estava indo a Belo Horizonte (MG), para ser submetido a mais uma etapa de seu tratamento médico, por conta de uma doença grave, que o acomete há anos. Sua esposa Edneia Reis o acompanhava. Ela e o motorista da ambulância morreram no sinistro.
Segundo apurou o Estradas, o condutor Antônio Jacinto Júnior morreu na hora, já Edneia sobreviveu ao impacto, porém estava bastante ferida e não resistiu a esse ferimentos, vindo a falecer ainda no local do sinistro.
A Polícia Civil requisitou perícia no local para saber se o caminhoneiro estava sob efeito de alguma droga ou álcool.
Os corpos de Edneia Reis e Antônio Júnior foram sepultados, nesta quarta-feira (29), às 9 horas, em Juruaia (MG), cidade próxima a Guaxupé (MG).
