Inconformado com um problema envolvendo seu carro, que se arrasta desde novembro de 2007 e ainda não foi solucionado, Vazylio Sadula, 57 anos, resolveu protestar na frente de uma concessionária Renault, em Curitiba. Ele estacionou o Logan, placa ASL-3836, a poucos metros da loja e colocou faixas com reclamações e alega, ainda, que foi agredido por funcionários.
O homem contou que comprou o veículo no dia 19 de novembro de 2007. Duas semanas depois, a montadora anunciou um “recall”, que incluía o Logan de Vazylio, por conta de um problema na caixa de direção.
“Até aí o carro não apresentava defeito nenhum. Depois que fiz o “recall”, surgiram vários problemas, não só na caixa de direção, como no freio, na roda e em outros lugares”, declarou. O proprietário conta que voltou à concessionária diversas vezes, mas os problemas não foram resolvidos.
Vazylio então procurou o Procon, órgão de defesa do consumidor. A loja propôs um acordo, se comprometendo a realizar novas avaliações no veículo. Porém, Vazylio não aceitou e exigiu seu dinheiro de volta. A loja recusou, alegando que o veículo foi examinado e não apresenta defeitos.
Na última semana, Vazylio colou faixas no carro e, como protesto, estacionou na frente da concessionária onde adquiriu o carro da marca francesa. “Fiquei cinco horas ali até que fui cercado por seis funcionários, que me xingaram e me intimidaram com agressões verbais”, contou. O consumidor repetiu o protesto por vários dias.
Defesa
A empresa nega que haja problemas com o veículo. Afirma que ninguém agrediu o consumidor e fez um pedido de liminar para impedir que Vazylio continue protestando.
“Toda vez que ele veio à loja, obteve resposta. A última avaliação técnica, realizada pela própria montadora, indicou que o carro não apresenta nenhum problema”, defendeu a gerente de serviço de atendimento ao cliente.
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